Cresce a adesão de professores e servidores de institutos e universidades federais na greve nacional convocada por sindicatos dos trabalhadores da educação. Entre as principais reivindicações dos grevistas estão a recomposição salarial da inflação dos últimos anos, que varia de 22 a 34%, a reestruturação das carreiras e a revogação de normas aprovadas por governos anteriores que impactaram negativamente nas condições de trabalho.

Os servidores técnico-administrativos das universidades federais, que já estão em greve desde o dia 11 de março, também se somaram a esse movimento.

O Coordenador do Sindicato dos Servidores Públicos do Distrito Federal, Oton Pereira, ressaltou a descentralização dos atos, que ocorreram em diversas regiões do país, destacando que essa mobilização foi suficiente para abrir um novo canal de diálogo com o governo federal.

Além disso, o dia foi marcado pelo início da greve dos servidores da educação básica e técnica federal, com uma adesão significativa de aproximadamente 50% dos trabalhadores, conforme relatou David Lobão, coordenador geral do SINASEFE.

Diante dessas manifestações, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos se pronunciou, informando que, em fevereiro, foi feita uma proposta de reajuste de 9%, a ser dividido entre os anos de 2025 e 2026.

Além disso, foi apresentada uma proposta de reajuste do vale-alimentação, assistência saúde e auxílio-creche.

Vale ressaltar que, no ano passado, o governo federal já havia concedido um reajuste linear de 9%, sendo este o primeiro concedido nos últimos 8 anos.

*Com informações da Agência Brasil