Foto: Tuane Fernandes/ Greenpeace

Nesta segunda-feira (15), Greenpeace Brasil realizou um ato pacífico em frente à sede do Banco do Brasil, em Brasília, cobrando que o banco aja imediatamente para que recursos financeiros não cheguem mais a atividades e imóveis rurais ligados à destruição da Amazônia e dos outros biomas nacionais e para aqueles que violam direitos fundamentais.

O ato é referente a campanha recém-lançada pela organização, que tem como base o relatório “Bancando a Extinção: bancos e investidores como sócios no desmatamento”, uma investigação do Greenpeace Brasil que revelou como bancos públicos e privados, nacionais e internacionais, financiam, via crédito rural, propriedades em toda a Amazônia envolvidas com desmatamento e outras irregularidades socioambientais.

Em meio a troncos cenográficos de árvores cortadas e queimadas, ativistas e voluntários da organização seguraram faixas com os dizeres “Banco do Brasil banca a extinção” e “Sem grana para o desmatamento”.

Foto: Tuane Fernandes/ Greenpeace


Na semana passada a Casa NINJA Amazônia preparou uma matéria mais detalhada sobre o assunto, e as implicações do uso do dinheiro público nesse problema apontado pela ONG.

Foram analisadas propriedades listadas na base do Banco Central que receberam crédito rural entre 2018 e 2022 no Bioma Amazônia e diversos descumprimentos das regras do Manual de Crédito Rural (MCR), que rege a modalidade de financiamento, foram encontrados.

“Nota-se que há descumprimento das normas atuais e também uma série de lacunas nas normas que orientam a concessão de crédito rural.” afirma Cristiane Mazzetti, do Greenpeace Brasil.

Para ler a matéria completa acesse Greenpeace aponta: Dinheiro público pode estar sendo usado para custear empresas com irregularidades socioambientais