Foto: Divulgação / Instagram

“Artistas no Lolla, Mtos não podem lidar com perseguição do governo. Caso sejam perseguidos por se posicionarem, nosso movimento Cala Boca Já Morreu se dispõe a ajudá-los com a defesa”, escreveu Felipe Neto em sua conta no Twitter, após decisão do ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de proibir novas manifestações políticas durante os shows do festival Lollapalooza, em São Paulo.

“Se alguém for condenado e precisar, eu ajudo a pagar essa multa ilegal. Enfrentem!”

A decisão do Tribunal foi tomada atendendo pedido da campanha de Bolsonaro, do PL. O partido havia acionado o TSE neste sábado (26) contra a organização do festival por suposta propaganda eleitoral irregular. Conforme publicado na Folha de S. Paulo, a representação foi enviada após o show de Pabllo Vittar e Marina na última sexta-feira (26).

Conforme Felipe Neto, a frente “Cala Boca Já Morreu”, mencionada em sua página, foi criada para proteger pessoas que sofrem perseguição e silenciamento por se expressarem contra autoridades públicas, eleitas pelo próprio povo. “Já defendemos inúmeros casos e nos orgulhamos mto da nossa luta”, afirma o influencer e empresário.

Diversos artistas, entre outras celebridades, influencers, jornalistas, parlamentares, incluindo juristas, tomaram as redes em repúdio à decisão monocrática do ministro Raul Araújo. Muitos episódios tidos como propaganda eleitoral favorável ao governo Bolsonaro foram colocados em contraponto à decisão do TSE, que fere a liberdade de expressão dos artistas.

Censura | TSE acata pedido de Bolsonaro e veta manifestações políticas no Lollapalooza