Mídia NINJA está presente cobrindo e fortalecendo conexões ativistas

Foto: BN Americas

De 7 a 12 de outubro, lideranças e ativistas negras e indígenas de toda a América se reunirão em Serena, Napo, no Equador, para participar no primeiro Acampamento Anti-Mineração. Este evento está dividido em quatro fases distintas:

O Congresso BILM 2023, com líderes multiculturais e inter-generacionais que são parte do Movimento de Libertação Negra e Indígena (Movimento de Libertação Negra e Indígena, BILM), se reúne de 7 a 12 de outubro para comemorar a resistência histórica das comunidades negras e indígenas e fortalecer sua proposta para poder acabar com o extrativismo predatório na região.

BILM Climate Story Lab, seu objetivo é tornar visível a crise ambiental resultado desse extrativismo predatório. Este espaço, desenvolvido em colaboração com Doc Society e Mullu TV, apresenta-se como um ponto fundamental onde jornalistas, cineastas e narradores contarão histórias sobre os conflitos que marcam suas realidades. Além disso, essas vozes são representantes de comunidades indígenas e negras de diversos movimentos da América Latina, selecionados para participar do Climate Story Lab com o objetivo de poder contar suas histórias e narrativas em diferentes formatos audiovisuais.

A Colaboração Anti-Mineração, cuja finalidade é definir protocolos de colaboração e ferramentas organizacionais para amplificar as vozes das comunidades afetadas. Aqui contaremos com a participação de vários expoentes e coletivos com experiência no tema.

Uma ação simbólica, em comemoração ao 12 de outubro, conhecida como ‘Dia de la Libertação Negra e Indígena’, acontece em uma marcha na cidade de Tena, no Equador. A proposta desta marcha reafirma o significado de que este foi o dia dos povos indígenas e negros, em contraste com a tradicional comemoração do ‘Día de la Raza’ ou ‘Hispanidad’, que marca o início da Conquista da Europa na América. Além disso, a marcha servirá como símbolo de resistência contra o extrativismo e o racismo ambiental que afeta as comunidades da região.

A Amazônia equatoriana se consolidou como epicentro de resistência contra a mineração, onde comunidades indígenas e locais correm o risco de grave contaminação dos rios que são responsáveis pelo descarte de processos de mineração e metais pesados. Estes impactos atingem negativamente a capacidade das comunidades de manter uma existência saudável. Em todo o continente americano, surgiram mais de 1.400 conflitos ambientais devido às atividades extrativistas predatórias, que resultaram na destruição, contaminação e na perpetuação da violência nas comunidades.

Sobre o BILM – Movimento de Libertação Indígena e Afrodescendente

O Movimento para a Libertação Negra e Indígena (BILM) tem como objetivo ir atrás de respostas aos crimes contra o racismo, a discriminação, a violência, o colonialismo e as consequências do capitalismo racial. É composto por um número de membros e aliados que incluem 134 organizações, comunidades de base, comunidades e movimentos sociais de 22 países e 5 governos continentais e globais.

Para obter mais informações do BILM e ver as informações visite Black Indigenous Liberation

● QUE: Acampamento Anti mineração

● QUANDO: de 7 a 12 de outubro de 2022

● ONDE: Comunidade de Serena e Shandia Lodge, Napo Equador

*Cobertura realizada através do BILM Climate Story Lab em parceria com Doc Society