Nesta sexta (25), mundo do futebol completa 2 anos sem Diego Maradona, que segue presente em várias homenagens na Copa do Mundo

Foto: Reprodução

Por Paula Barbirato

Diego Armando Maradona Franco, maior figura argentina no futebol, faleceu no dia 25 de novembro de 2020. Embora a Copa do Mundo do Catar de 2022 seja o primeiro mundial sem o ídolo, Diego vira “Eterno” Maradona em camisas, cantos, torcidas, bandeiras, muros e em outras homenagens. 

É ainda mais comum encontrar o rosto de Diego Maradona pela Argentina. Pouco antes da Copa do Mundo, um mural foi pintado em Libertad, região da cidade de Merlo, na província de Buenos Aires. A arte reproduz uma foto famosa do jogador na Copa do Mundo do México de 1986, quando a Argentina foi bicampeã mundial. 

Foto: Reprodução / Clarín

Além de pinturas artísticas, Maradona também é homenageado em cantos. Em uma das torcidas argentinas para a Copa do Mundo de 2022, o jogador é citado em uma parte que diz: “Y al Diego/ Desde el cielo lo podemos ver/ Con Don Diego e con la Tota/ Aléntandolo a Lionel” (E Diego/ Do céu podemos vê-lo/ Com Don Diego e com La Tota/ Torcendo por Lionel). 

Lionel Messi, herdeiro da camisa 10 da seleção argentina, comentou sobre o sentimento de estranheza de não ver Maradona na arquibancada pela primeira vez no Mundial.

“Ele amava a seleção argentina. Sempre esteve e sempre vai estar com a gente de algum lugar”, disse o jogador. 

Nesse sentido, a figura de Maradona esteve presente com os argentinos na estreia da seleção na Copa do Mundo da última terça-feira (22), contra a Arábia Saudita. Na ocasião, os torcedores foram ao estádio com várias bandeiras, máscaras, instrumentos musicais e camisas que tinham o rosto de Maradona. 

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Foto: Carl Recine/ Reuters

Trajetória no futebol

Diego Armando Maradona Franco nasceu em 30 de outubro de 1960 em Lanús, província de Buenos Aires, Argentina. Foi criado em Villa Fiorito, uma favela localizada no sul da capital. Ele era filho de Diego Maradona “Chitoro”, conhecido como “Don Diego” e Dalma Salvadora Franco, conhecida como “Doña Tota”.

Doña Tota, Diego Maradona e “Don Diego”. Foto: Rex Features

Com oito anos, Maradona já se destacava pelo futebol. Começou a jogar pelo Argentinos Juniors, clube de Buenos Aires, e com quinze anos passou a chamar mais atenção quando disputava partidas preliminares. Depois de estrear pelo profissional, a convocação para a seleção não demorou muito. 

Com apenas dezessete anos, foi convocado pela primeira vez, mas foi cortado da Copa do Mundo de 1978 pelo técnico César Luís Menotti. Em 1981, Maradona estreou pelo Boca Juniors, time pelo qual sempre torceu. Também teve passagens pelos os clubes Barcelona, da Espanha, Napoli, da Itália, Sevilla, da Espanha, Newell’s Old Boys, da Argentina e finalizou a carreira no Boca Juniors. 

Das grandes conquistas memoráveis para a Argentina está a Copa do Mundo de 1986, realizada no México. Foi nesse Mundial que o jogador ficou conhecido como “La Mano de Dios”, após um gol de mão contra a seleção da Inglaterra nas quartas de finais. Para a Argentina, o jogador ficou marcado na memória como quem liderou a seleção ao Bicampeonato Mundial. 

Agora, na Copa do Mundo do Catar de 2022, a torcida canta para o ídolo guiar Lionel Messi na jornada ao tricampeonato. 

A Argentina volta a jogar contra o México neste sábado (26), às 16h.