Ato em São Paulo contra o genocídio em Gaza. Foto: Elineudo Meira

Neste sábado, 4 de novembro, foi celebrado o Dia Mundial de Solidariedade ao Povo Palestino. Atos contra os ataques e o genocídio israelense nos territórios palestinos tomaram conta de diversas cidades ao redor do mundo. Manifestantes lotaram as ruas de lugares como Londres, Paris, Berlim, Cidade do Kuwait, Oslo, Joanesburgo e Washington.


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Desde o dia 7 de outubro, quando o Hamas assumiu um ataque contra Israel, a contra-ofensiva israelense já matou milhares de palestinos. Com restrição de entrada e saída de pessoas, proibição da entrada de mantimentos, medicamentos, combustível e ajuda humanitária, Israel cerceia as condições de sobrevivência dos mais de 2 milhões de palestinos que vivem na Faixa de Gaza. Na última semana, além de ataques à campos de refugiados, universidades e hospitais – práticas condenadas pelo direito internacional e tidas como crimes de guerra – também foi cortado o fornecimento de eletricidade e internet.

A situação é acompanhada em todo o mundo. Já houve manifestações políticas como a do presidente da Bolívia, Luis Arce, que cortou relações diplomáticas com Israel, e a aprovação de uma resolução da Assembleia Geral da ONU pedindo cessar-fogo. Entretanto, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu parece não recuar e já anunciou que será uma guerra longa.

Resistência

No Brasil, atos foram realizados em diversas capitais. Uma multidão percorreu a Avenida Paulista, região central da cidade de São Paulo, para demonstrar seu apoio à causa palestina.

Os manifestantes empunhavam bandeiras da Palestina e levavam cartazes de protesto contra os ataques de Israel à Faixa de Gaza. Entre as mensagens, estavam pedidos de ‘cessar-fogo’, do ‘fim do genocídio’ e de boicote e sanções a Israel.


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