Por Stefani L. Cezar

Na manhã do dia 19 de novembro, véspera da Copa do Mundo, o atual presidente da Fifa, Gianni Infantino, concedeu uma entrevista coletiva para comentar sobre as críticas acerca da realização do evento esportivo no Catar, que é conhecido por suas políticas contra homossexualidade.

A coletiva, com intenção de conter as opiniões negativas, gerou ainda mais críticas após as falas negativas de Infantin ao alegar que: “claro eu não sou qatari, árabe, gay, africano, deficiente, não sou um trabalhador, mas eu me sinto como eles…” e que “…eu sinto, eu sei como é ser discriminado, como é ser tratado como um estrangeiro. Como criança na escola eu sofria bullying, porque eu tinha cabelo ruivo e sardas.”

Os comentários, claramente, acarretaram em uma grande repercussão negativa , principalmente nas redes sociais.

https://twitter.com/MM606057/status/1594066811519209473?t=J01eyHH8fAWsSzAP4cGlwg&s=19

A entrevista, para muitos, apenas deixou visível a falta de compreensão e importância dada pela federação às questões ressaltadas diariamente por grupos minoritários preocupados com a atenção que seria dada às suas pautas.

Texto produzido em cobertura colaborativa da NINJA Esporte Clube