Ela enfatiza que são elas as mulheres nos territórios, cidades e periferias, as mais impactadas

Selma Dealdina é a primeira mulher à esquerda; ela compõe delegação da Conaq (Mídia Ninja)

 

Presente à COP27, uma das representantes da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq), Selma Dealdina defendeu que não há debate sobre crise climática, sem a participação feminina. “Não consigo imaginar esse debate sem o olhar das mulheres, em especial das mulheres quilombolas”.

Ela enfatiza que são elas as mais impactadas pelos grandes projetos, grandes monoculturas, grandes empreendimentos. “São esses corpos femininos e negros que pagam com as próprias vidas por defender, o que acreditamos, um ambiente coletivo”.

Ela estende sua defesa às mulheres indígenas, periféricas… “São as pessoas que estão de fato preservando e são aquelas que não são ouvidas e que infelizmente, não estão nesses espaços”, defendendo que haja visibilidade às pessoas que estão na base, atuando nos territórios como guardiões ambientais.

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