Considerada uma das grandes promessas do futebol mundial, há pouco mais de um ano, a jovem jogadora ainda estava indecisa entre representar seu país nos gramados ou no atletismo

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Por Aline Nogueira

A nova heroína da Espanha tem nome e sobrenome: Salma Paralluelo, de apenas 19 anos. Foi ela quem saiu do banco de reservas para marcar, já na prorrogação, o gol decisivo que garantiu a classificação inédita da Fúria Roja para as semifinais da Copa do Mundo Feminina 2023, após vitória por 2 a 1 sobre a Holanda, atuais vice-campeãs do torneio.

Filha de pai espanhol e mãe equato-guineense, Salma Celeste Paralluelo Ayingono nasceu no dia 13 de novembro de 2003, na cidade de Saragoça, situada entre Madrid e Barcelona.

Considerada uma das grandes promessas do futebol mundial, há pouco mais de um ano, a jovem jogadora ainda estava indecisa entre representar seu país nos gramados ou no atletismo, esporte que pratica desde os sete anos de idade.

Durante toda a adolescência, conciliou a trajetória nos campos com as pistas, chegando a treinar pelo time do Villarreal nas duas modalidades, simultaneamente.

Foto: Reprodução RTVE

No atletismo, Paralluelo corria curtas e médias distâncias, acumulando conquistas em diversas categorias. Foi somente após uma grave lesão no ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho que ela decidiu abandonar a carreira de velocista para direcionar todo seu esforço ao futebol.  Seu bom desempenho no Villarreal chamou a atenção do Barcelona, que a contratou em 2022.

Apesar da pouca idade, a atacante do time catalão soma títulos em clubes e seleções, tendo sido peça importante nas conquistas das Copas do Mundo sub-17 e sub-20, com a Espanha, e da Liga dos Campeões (2022/23), além do Campeonato Espanhol (2022/23) com o Barcelona.

Talentosa, Paralluelo é técnica, veloz e habilidosa. Apresenta-se bem para receber a bola, tem boa visão de jogo e, claro, faro de gol.

Com certeza, ela será uma das armas da Fúria contra a Suécia na partida da semifinal, marcada para a próxima terça-feira, 15 de agosto, no Eden Park, em Auckland, Nova Zelândia.

 

Texto produzido em cobertura colaborativa da NINJA Esporte Clube