Foto via MST

Na madrugada desta terça-feira (08), na capital potiguar, Natal (RN), mulheres Sem Terra realizaram escracho na sede da secretaria do deputado bolsonarista General Girão. O parlamentar, conforme publicação do movimento, “é uma representação simbólica de moral e bons costumes, mas representa o que há de pior para o povo”.

Disseminador de notícias falsas, investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por patrocinar processos anti-democráticos com recursos de mandato parlamentar, Girão é um dos nomes que votou a favor do PL do Pacote de Veneno, além de aprovar o projeto político de um governo genocida, que representa a fome, a destruição da vida, da natureza e a paralisação da reforma agrária.

Atos em todo o Brasil fazem parte da programação da Jornada da Mulheres Sem Terra de 2022. O evento traz como lema “Terra, Trabalho, Direito de existir. Mulheres em Luta não vão sucumbir!” e conta com ações que serão realizadas de 7 a 14 de março. A cantora Elza Soares, que morreu em janeiro deste ano, será homenageada pelas militantes do MST. Nas redes sociais, o movimento está utilizando a hashtag #NãoVamosSucumbir para divulgar as atividades.

“A violência contra as mulheres tem aumentado substancialmente, seja a violência doméstica, social e política, dentre elas o feminicídio e o suicídio”, afirma a coordenadora do setor de gênero do MST, Lucineia Freitas, ao jornal Brasil de Fato. “Assim, nós mulheres trabalhadoras, negras, indígenas, lésbicas, transexual, reafirmamos a necessidade de estarmos vivas para lutar, reafirmamos que o direito de existir é o direito de viver com as condições que nos garanta dignidade e integridade, que garanta nossos corpos e nossos territórios”.

Fonte: MST com informações de Brasil de Fato