Proposta brasileira foi considerada na votação que pede o cessar-fogo imediato na Ucrânia

Foto: Ricardo Stuckert

“Reiteram suas demandas para que a Rússia imediatamente, completamente e incondicionalmente retire todas as suas forças militares do território ucraniano dentro das fronteiras reconhecidas internacionalmente e apela a uma cessação de hostilidades”, diz o trecho proposto pelo governo brasileiro para o documento final da resolução, aprovada pelos países-membros nesta quinta-feira (23), um dia antes da guerra completar um ano.

A Assembleia Geral da ONU aprovou  a resolução exigindo um cessar fogo e a “retirada imediata” das tropas russas da Ucrânia e uma paz “justa e duradoura”, por 141 votos a favor, 7 contra (Rússia, Belarus, Coreia do Norte, Eritreia, Nicarágua, Mali e Síria) e 32 abstenções.

A resolução aprovada enfatiza a necessidade de alcançar uma paz abrangente, justa e duradoura na Ucrânia o mais rápido possível, de acordo com os princípios da Carta das Nações Unidas.

Para o Brasil, o contexto importa já que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu sinal verde do Kremlin para seguir com a intenção de liderar esforços para acabar com a guerra, conforme publicou a CNN Brasil.

Após encontro com Joe Biden, em Washington D.C, o presidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky, deverá conversar com o presidente brasileiro por telefone. De acordo com Jamil, A Ucrânia reconhece o papel do Brasil para mediar o conflito.