Foto: @migrarphoto

A crise social no país que já dura mais de 100 dias, é agravada com a morte de três pessoas em um novo foco de violência entre autoridades e torcedores do Colo Colo (time de futebol). A morte de um torcedor foi um estopim para que os confrontos se transformassem em manifestações contra o uso da força, abuso de autoridade e violência policial.

Um membro da torcida foi atropelado pelo caminhão da polícia no meio de confrontos com agentes. Um manifestante foi atropelado por um ônibus roubado por homens encapuzados. Outro morreu asfixiado durante o saque de um supermercado em San Ramón, na região metropolitana de Santiago.

O Chile vive nos últimos 4 meses a maior onda de protestos desde a ditadura militar de Augusto Pinochet. O plano de fundo das manifestações está a desigualdade social do país que, até então, era tido como modelo na América Latina. A crise social chilena deixou 20 mortos até o momento, enquanto mais de 3.000 pessoas ficaram feridas. Deste total, cerca de 400 sofreram ferimentos graves nos olhos, causados por balas de borracha disparadas por policiais do Batalhão de Choque.

As torcidas organizadas participaram ativamente dos protestos e, nas últimas semanas, juntaram-se ao público em geral durante partidas amistosas e oficiais para entoar músicas e frases de ordem contra o governo de Sebastián Piñera. De acordo com as últimas pesquisas, a aprovação do presidente chileno caiu para 6%.

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