Lauana Chantal, Juhlia Santos e Tainá Rosa lançam candidatura coletiva para enegrecer a assembleia e defender legado de luta das mulheres negras

Tainá Rosa faz parte da candidatura coletiva Mulheres Negras Sim que disputa vaga de deputada estadual pelo Psol em Minas Gerais. Fotos: Nadia Nicolau / Mídia NINJA

Tainá Rosa, da candidatura coletiva Mulheres Negras Sim, entende que a luta é um legado do qual não tem como fugir. Criada na favela do Alto Vera Cruz em Belo Horizonte, viveu na pele a fome e a dura realidade das periferias brasileiras. Relembra que já passou fome e foi com os programas sociais do Lula que conseguiu mais alimento no prato. “A fome dói, superar a fome é importante e pensar que você pode voltar pra ela dói mais ainda”, relembra.

Tainá sempre teve um envolvimento forte com a cultura através da capoeira angola e da dança afro, onde desenvolveu sua consciência racial e a sua relação com o corpo. Em sua candidatura, traz essa bandeira como estruturante, “quando vem cultura, o resto vem atrás”, diz ao citar Dona Valdete, trabalhadora de sua comunidade.

Trabalhadora desde cedo, cursou história e começa a participar de movimentos de ocupação na cidade. Participou do processo de orçamento participativo para conseguir a construção de um centro cultural em sua favela e entende que a transparência e a participação social são pilares para uma política mais democrática.

Tainá faz parte de uma candidatura coletiva que também agrega Juhlia Santos, travesti quilombola eLauana Chanta, doula, MC e assistente social. Juntas, as três fazem um pedido aos eleitores:

“Confiem e construam com mulheres negras. Nós não temos nada a ver com o isso que está posto aí, nós somos parte da solução.”

Tainá defende que se tivéssemos atravessado a pandemia com uma mulher a frente do governo as crianças já estavam na escola, com a fralda trocada e as pessoas não estavam passando fome.

Campanha de Mulher

Esta entrevista faz parte da Campanha de Mulher, projeto autônomo de visibilidade para candidaturas feministas da ELLA – Rede Internacional de Feminismos.

A Campanha de Mulher é um trabalho informativo voltado ao interesse público, não configurando assim uma propaganda eleitoral. Reafirmamos nosso comprometimento com a defesa da democracia e com as pautas defendidas pelas candidaturas progressistas.

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