Imagem: Marcos Santos / USP Imagens

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil fechou o ano passado com baixa de 4,1% refletindo o grande impacto que a crise do coronavírus impôs na economia. Esse foi o maior recuo anual da série iniciada em 1996, superando a queda de 3,5% registrada em 2015. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o tombo histórico de 4,1% do PIB, o Brasil saiu do ranking das 10 maiores economias do mundo e caiu para a 12ª colocação, segundo levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating. Em 2019, o Brasil ficou na 9ª posição. Em 2011, na gestão Lula, chegou a ser a 6ª economia do mundo.

O setor de serviços, que representa cerca de 70% do PIB, foi o mais afetado pela pandemia e pelas medidas restritivas. Entre os subcomponentes, o maior tombo foi em “outras atividades de serviços” (-12,1%), categoria que inclui restaurantes, academias, hotéis. O encolhimento do PIB em 2020 interrompeu uma sequência de 3 anos de crescimento tímido da economia e ocorreu antes do país ter conseguido se recuperar das perdas da recessão anterior, dos anos 2015-2016.

Mas, lá na ponta o que esses números ruins significam na vida do brasileiro? Eles em grande parte refletem os problemas do país, como falta de investimento público, emprego, má distribuição de renda.

Nesta pandemia, a necessidade de distanciamento social refletiu em perda de renda principalmente para as populações mais pobres, quem mantinha renda com o turismo, atendimento ao público, escolas. Tudo teve que fechar por um tempo.

É por isso que o Midia Ninja entrou na campanha para recomposição do auxílio emergencial em R$ 600 reais até o fim da pandemia. Ontem o Senado Federal aprovou em apenas 4 meses, no valor de R$ 250. É pouco, quem tem fome, tem pressa. Vacina, já.