Foto: Divulgação / Netflix

A série foi aclamada pela crítica e, pelo que a web indica, também foi aplaudida pelos telespectadores brasileiros. Heartstopper, da Netflix, tem o Brasil como o país que mais fez postagens sobre o drama adolescente, conforme dados divulgados pelo próprio Twitter.

O levantamento foi feito entre 22 de abril, quando a série estreou na plataforma, até o dia 10 de maio. Neste período foram mais de 2,3 milhões de tuítes só no Brasil, o que representa 30% de todas as postagens sobre a série. No mundo inteiro, foram 7,1 milhões de mensagens. Depois do Brasil, aparecem Estados Unidos e Filipinas.

Os brasileiros, especialmente o público LGBT+, faz hoje uma forte campanha pela renovação do drama, que ainda é incerta. O país já vivenciou uma aclamação parecida com a série sueca Young Royals, que também envolve um drama adolescente tendo dois jovens personagens gays como protagonistas. A campanha brasileira pela segunda temporada fez o elenco enviar um recado especial para o país, anunciando a renovação. Teremos o mesmo retorno com Heartstopper?

A série se baseia em uma HQ de mesmo nome e conta a história de Charlie (Joe Locke) um garoto assumidamente gay, Nick (Kit Connor), que se envolve com outro rapaz ainda em processo de autodescoberta.

O público LGBT e a crítica, nas diversas mensagens que circulam na web sobre o drama, apontam diversos motivos para a forte conexão com Heartstopper. Primeiro, trata-se de um história de amor LGBT entre adolescentes, algo que é muito caro para a comunidade, especialmente quem teve a adolescência perdida ou tardia em processos de homofobia e autocensura. Segundo, o protagonista foge de um visual padrão que costumeiramente se vê nas narrativas televisivas. Terceiro, a história de Heartstopper é tão simples que fica longe de qualquer sensacionalismo típico de dramas LGBTs contadas por roteiristas cis-héteros.

O resto, a trama é quem conta e cada um pode tirar suas opiniões. Se depender dos brasileiros, a segunda temporada já é um sucesso.