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As férias de fim de ano de Bolsonaro em parque de diversões ou passeios de jet ski em São Francisco do Sul, Santa Catarina custaram R$ 899.374,60 mil aos cofres públicos. Neste período, Brasil vivia o luto pelas mortes causadas em devastação na Bahia. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo a partir de informações prestadas pela Secretaria-Geral da Presidência, mediante Lei de Acesso à Informação (LAI). Os detalhes dos gastos, contudo, não foram divulgados.

A viagem de Bolsonaro já havia sido amplamente criticada mesmo sem a divulgação dos gastos, já que até mesmo seu eleitorado cobrava uma posição em relação às mortes na Bahia. As imagens do presidente, no entanto, ostentavam passeios no Beto Carrero. À época ele respondeu às críticas: “é maldoso quem fala que estou de férias, eu dou minhas fugidas”. Os gastos poderiam ser ainda maiores considerando que Bolsonaro interrompeu as férias depois das dores causadas por uma obstrução intestinal.

Esta não é a primeira vez que as festas de final de ano provocam esta polêmica. Em meio às mortes causadas pela Covid-19, em 2020, Bolsonaro também ostentava férias em Santa Catarina entre 18 de dezembro e 5 de janeiro de 2021. Os gastos somaram nada menos que R$ 2,4 milhões aos cofres públicos. Destes, quase R$ 1,2 milhões foram gastos com o cartão corporativo do governo federal, R$ 1,05 milhão bancaram combustível e manutenção de aeronaves, e R$ 202 mil diárias da equipe de segurança presidencial.

Nesta terça-feira (22), a Comissão de Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle (CTFC) do Senado aprovou um requerimento do senador Fabiano Contarato para que a Secretaria-Geral explique mais de R$ 30 milhões gastos com cartões corporativos pela Presidência da República. Apesar de vários pedidos feitos, Bolsonaro se negou a revelar seus gastos.