Jair Bolsonaro e Tereza Cristina, ministra da Agricultura e ex-líder da bancada ruralista. | Foto: Divulgação

Bolsonaro disse, nesta quinta-feira que , no passado, líderes estrangeiros influenciavam governos brasileiros a demarcar terras indígenas e quilombolas, e a ampliar áreas de proteção ambiental, o que, segundo ele, dificultava o progresso do país. No café da manhã com deputados e senadores da bancada ruralista, Bolsonaro também fez críticas ao presidente da França, Emmanuel Macron, e à chanceler alemã, Angela Merkel, com quem se encontrou na semana passada em Osaka, no Japão, durante a cúpula do G20.

“Esses dois [Macron e Merkel], em especial, achavam que estavam tratando com governos anteriores, que após reuniões como essa, vinham pra cá, demarcavam dezenas de áreas indígenas, demarcavam quilombolas, ampliavam área de proteção. Ou seja, dificultavam cada vez mais nosso progresso aqui no Brasil”, disse.

Desde a campanha eleitoral, em 2018, Bolsonaro critica as demarcações de terras já realizadas e afirma que não pretende demarcar novas áreas. Além disso, recentemente, publicou um decreto que colocava a vida povos originários em risco, colocando a demarcação e terras indígenas nas mão do Ministério do Meio Ambiente, comandado por Tereza Cristina, deputada que já foi líder da bancada Ruralista no Congresso.