A Mídia NINJA esteve presente na 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo entrevistando grandes nomes da literatura nacional e internacional

Foto: Mídia NINJA

Por Mauro Utida

Após um intrervalo de quatro anos provocado pela pandemia da Covid-19, a 26ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo retornou batendo recordes. De acordo com a organização, o evento levou 660 mil visitantes ao Expo Center Norte, nos nove dias de feira, número 10% maior em comparação com a última edição, e foram vendidos mais de três milhões de livros neste ano.

A Mídia NINJA esteve presente no evento e fez uma cobertura com entrevistas com grandes nomes da literatura nacional e internacional, como Itamar Vieira Jr., autor de “Torto Arado”, o livro mais vendido pela editora Todavia no evento, com 5 mil cópias. Destaque também para as entrevistas com o escritor angolano Kalaf Epalanga, autor de “Também os Brancos Sabem Dançar”, o escritor timorense Luis Cardoso, autor de “O Plantador de Abóboras”. Presenciamos o crescimento de publicações LBTQIA e também a representatividade de autores negros para o público infantil.

O evento contou com a participação de 182 expositores, que disponibilização cerca de 500 selos editorias. A Record registrou 300% de crescimento nas vendas. A HarperCollins Brasil, 253%. A Rocco, de 185%. A Intrínseca registrou 150% de crescimento nas vendas – e de 45% na quantidade de livros comercializados. Em seu estande, foram vendidos, em média, 9 livros por minuto. A Global dobrou seu faturamento, a Todavia quadruplicou e as Edições Sesc vendeu 40% mais.

A Companhia das Letras participou com três esdantes e essa fórmula veio para ficar. Nesta forma, o grupo atendeu crianças com todos os seus selos infantis juntos, criou espaços de interações com jovens e recebeu autores no espaço Seguinte. Entre os livros mais vendidos na Bienal, estão histórias LGBTIQPA+. Pedro Rhuas, autor de “Enquanto não te encontro”, foi o terceiro livro mais vendido do Grupo na Bienal.

A personagem Tayó em Quadrinhos, da escritora Kiusam de Oliveira, foi o livro mais vendido no estande da Companhia das Letrinhas. Além de ser um fenômeno de vendas, Tayó tem uma função muito importante de dar representantividade para as crianças negras.

Outro fenômeno de vendas na Bienal, foi o fundador da Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia), o poeta Sergio Vaz, que conseguiu superar autores consagrados como Darcy Ribeiro, Cecília Meireles, Ruth Rocha, Gilberto Freyre e João Guimarães Rosa na Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Seus livros “Flores de Alvenaria”, “Literatura, Pão e Poesia” e “Colecionador de Pedras” ficaram no topo da lista dos mais vendidos do Grupo Editorial Global, que teve as vendas impulsionadas graças ao corpo a corpo do autor com os frequentadores da feira.

Confira o especial com entrevistas e momentos importantes da Bienal:

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