Foto: Mídia NINJA

Com cinco mulheres ocupando uma vaga na Câmara Municipal de São Paulo, a Bancada Feminista do PSOL atua em 2022 para expandir a experiência na Assembleia Legistativa do Estado. Em 2020, a candidatura coletiva foi a mais bem votada do país e a sétima da cidade. Em 2022, Paula Nunes e Carol Iara se somam a Simone Nascimento, Mari Souza e Sirlene Maciel na disputa por uma vaga como codeputadas estaduais.

“A Bancada Feminista é um projeto de ocupação de espaços políticos por mulheres”, disse Mariana Souza. “Esse projeto tem dado muito certo, é um mandato coletivo que tem sido realmente coletivo, com decisões tomadas democraticamente”.

Mariana é educadora e socióloga, ativista no Movimento Antirracista Dandara, do ABC, e foi servidora pública municipal da Educação em Santo André. Carolina Iara é mulher intersexo, travesti, negra, vive com HIV/aids e é mestranda em Ciências Humanas e Sociais pela Universidade Federal do ABC. Paula Nunes é advogada criminalista, defensora de direitos humanos e ativista do movimento de juventude Afronte e do movimento negro desde 2012. Simone Nascimento é feminista Negra, jornalista formada na PUC-SP, membra da Coordenação Estadual do Movimento Negro Unificado São Paulo. Sirlene Maciel é professora, sindicalista, mestra em Estudos Literários pela Unesp Araraquara. Possui experiência nas lutas em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade. Foi diretora da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da Executiva da Apeoesp de Guarulhos.

Para as candidatas, a bancada coletiva é uma forma de proporcionar que mais mulheres e pessoas oprimidas cheguem ao parlamento com apenas um voto. “É uma forma de hackear esse sistema desigual”, conforme manifesto divulgado pela campanha.

“Somos mulheres de várias lutas, de todas as lutas como nós falamos, e particularmente nós temos um projeto em relação à educação”, disse Sirlene. “Nós queremos uma educação pública, gratuita, de qualidade de fato para os estudantes e isso começa com a valorização da categoria docente. Os retrocessos ideológicos começam a ser combatidos quando você tem uma educação pública que agregue os filhos da classe trabalhadora, que possam desenvolver o conhecimento de forma plena”.

Campanha de Mulher

Esta entrevista faz parte da Campanha de Mulher, projeto autônomo de visibilidade para candidaturas feministas da ELLA – Rede Internacional de Feminismos.

A Campanha de Mulher é um trabalho informativo voltado ao interesse público, não configurando assim uma propaganda eleitoral. Reafirmamos nosso comprometimento com a defesa da democracia e com as pautas defendidas pelas candidaturas progressistas.

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