Michelle Andrews, Val Fontes, Marklize Siqueira, Alessandrine Silva e Patrícia Andrade compõem a bancada do PCdoB em disputa pela ALE-AM

Foto: Laryssa Gaynett

Uma candidatura coletiva formada por cinco mulheres no Amazonas busca um vaga na Assembleia Legislativa e emplacar o primeiro mandato de mulheres negras do Estado. Formada por Michelle Andrews, Val Fontes, Marklize Siqueira, Alessandrine Silva e Patrícia Andrade, a bancada acumula experiência em diversas áreas de atuação social.

As principais propostas elencadas pela bancada incluem questões referentes ao protagonismo das mulheres, defesa dos direitos humanos, cultura, educação, diversidade, direito das mães e crianças, sustentabilidade e interiorização.

A produtora cultural Michelle Andrews participou das últimas eleições municipais, tendo conquistado 7.662 votos, sendo a quinta candidata mais votada da cidade de Manaus. Entretanto, a vaga não foi preenchida pois o partido não obteve quociente eleitoral. Sua experiência se une a da assistente social Marklize Siqueira, que já foi candidata a vice-prefeita na chapa de José Ricardo, além da advogada Alessandrine Silva, a líder comunitária Patrícia Andrade e a administradora Val Fontes.

“Nós fizemos um exercício muito interessante, que é sair da capital e andar um pouco pelos territórios, os outros municípios do estado do Amazonas”, disse Marklise, sinalizando uma dificuldade de locomoção na região que faz com que muitas candidaturas de baseiem somente em um território.

“E como nossa candidatura vem trazendo esse debate sobre mudanças climáticas, sobre território e ocupação da Amazônia, a gente chegou a lugares que foram abandonados pela classe política”.

A crítica faz coro junto às outras companheiras de bancada. Val reforça que, por ser do interior do Amazonas, conhece o processo de marginalização que muitos interioranos e trabalhadores da floresta vem sofrendo com a falta de políticas sociais descentralizadas. “Junto com as minhas companheiras da bancada, que estão junto comigo, nós somos cinco, vai ficar mais fácil de lutar por esse povo que há muito tempo vem pedindo socorro”, diz. “Eles estão gritando e não tem quem ouça essas pessoas”.

Campanha de Mulher

Esta entrevista faz parte da Campanha de Mulher, projeto autônomo de visibilidade para candidaturas feministas da ELLA – Rede Internacional de Feminismos.

A Campanha de Mulher é um trabalho informativo voltado ao interesse público, não configurando assim uma propaganda eleitoral. Reafirmamos nosso comprometimento com a defesa da democracia e com as pautas defendidas pelas candidaturas progressistas.

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