Com o crescimento das formações de base voltada para meninas, no Brasil, novos nomes começam a despontar no cenário nacional e surgem como promessas para a próxima Copa

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Por Heloísa Fahl

Infelizmente, a Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2023 acabou mais cedo do que gostaríamos para a Seleção Brasileira. A eliminação, ainda na fase de grupos, está sendo digerida por nós. Mas, apesar da tristeza esperada para esse momento, vale lembrar do que a rainha Marta falou: “Continuem apoiando, porque para elas é só o começo”. De fato, esta edição foi a primeira de muitas das jogadoras brasileiras – onze, para sermos mais específicos. Dentre as mais novas, podemos esperar alguns nomes repetidos para a edição 2027. São elas: Camila Rodrigues, Bruninha, Lauren, Ana Vitória, Ary Borges, Duda Sampaio, Nycole, Angelina e Kerolin, que tem, apenas, 23 anos e é a mais velha entre as citadas. 

Foto: Thais Magalhães/CBF

Só de ler essa lista de nomes, nossa esperança para a próxima Copa já se renova. Mas ainda tem muita gente querendo garantir sua oportunidade de vestir a camisa principal da amarelinha em 2027 e, por isso, vale separar alguns nomes para prestarmos atenção.

Começando com ela, que fez parte da lista de suplentes da seleção brasileira nesta Copa e acompanhou a equipe nas principais fases da preparação: Aline Gomes. Nascida em 2005, Aline atingiu a maioridade enquanto o Brasil já estava na Austrália e, atualmente, defende a Ferroviária de Araraquara (SP). Sua primeira convocação para a seleção principal foi em março deste ano, já tendo sido chamada para a seleção nos últimos mundiais Sub-17 e Sub-20. É apontada, pelos entusiastas do futebol feminino, como uma das maiores promessas para o futuro. Sua formação de base e essa primeira experiência em Copa do Mundo, mesmo que rápida, podem contribuir muito para a seleção.

Foto: Adriano Fontes/CBF

Outro nome que vem se destacando é o de Tarciane Lima, zagueira do Corinthians. Com apenas 20 anos, ela já representou as seleções Sub-17 e Sub-20, do Brasil, e fez sua estreia, pela seleção principal, em 2022. Segundo matéria de Gabryele Martins, para o Esporte News Mundo, Tarciane esteve presente nas convocações das seleções de base desde seus 15 anos e sua boa atuação na conquista da medalha de bronze do Brasil na Copa do Mundo Sub-20 de 2022 rendeu a ela o reconhecimento como a terceira melhor atleta da competição.

Foto: Thais Magalhães/CBF

Falando em seleção Sub-20, é preciso estarmos atentos aos nomes das atletas que foram convocadas, no último mês de julho, pelo técnico Jonas Urias, pensando no Sul-americano 2024. Vale, também, estarmos de olho em algumas jogadoras que participaram da última Copa do Mundo Sub-17: Luana Gusmão, da Ferroviária; Lara Dantas, de 17 anos, ex-jogadora do Corinthians e atualmente no participando do programa IMG Academy, na Flórida (EUA); Ingrid Jhonson, do Corinthians; Duda Pontes, do São Paulo e Juju Harris, do Florida United. Também com passagens pelas seleções de base, destaca-se Luany Rosa, de 20 anos, ex-jogadora do Grêmio e atualmente disputando a National Women’s Soccer League (NWSL, a maior liga de futebol de mulheres dos Estados Unidos) pelo OL Reign.

Foto: Leto Ribas/CBF

Por fim, anote este nome: Giovanna Waksman. Ela é extremamente jovem (tem apenas 14 anos) e estará na faixa dos 17/18 anos em 2027. Por isso, ainda não dá para saber se estará preparada para a seleção principal, mas tudo indica que sim, já que foi convocada para a seleção sub-20 com apenas 14 anos. Tendo se destacado pelo Botafogo (RJ), jogando no time masculino, Giovanna, atualmente, joga pela Pine School, da Flórida (EUA), time no qual já chegou a ser eleita a atleta do ano – ela marcou incríveis 81 gols na atual temporada.

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Neste momento, ainda há muita especulação sobre qual seleção cada jogadora irá defender, visto que muitas delas têm condições para representar mais de uma. É o caso da Catarina Macario, que preferiu defender os Estados Unidos, e de Giovanna Queiroz, que escolheu o Brasil, mostrando ter um futuro promissor. A Copa acaba em poucos dias, mas o futebol de mulheres segue firme e forte em suas demais competições, ao longo dos próximos anos. Vamos continuar apoiando a modalidade para ver as estrelas brasileiras brilhando cada vez mais!

Texto produzido em cobertura colaborativa da NINJA Esporte Clube