Foto: Reprodução

Por José Carlos Almeida

Os Estados Unidos voltaram a ser palco do pesadelo recorrente no país que são os ataques armados em escolas. Na última terça-feira, (24/05), um adolescente de 18 anos abriu fogo em uma escola primária no Texas deixando 21 pessoas mortas, entre elas, 19 crianças e duas pessoas adultas, incluindo uma professora.

Neste momento os senadores estão reunidos discutindo o controle de armas no país. O lobby da Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês) é muito forte nos Estados Unidos e trabalha contra a aprovação de leis mais estritas sobre armas.

Um exemplo da influência da organização no Congresso e no meio político americano: Greg Abbott e Ted Cruz figuram como oradores em uma conferência organizada pelo poderoso grupo lobista em Houston, Texas, no fim desta semana.

Ontem (24), em pronunciamento oficial, o presidente americano Joe Biden declarou: “Eu esperava, quando fui eleito presidente, não ter mais que fazer isso”, disse Biden ao iniciar sua declaração na Casa Branca. “Quando, pelo amor de Deus, vamos enfrentar o lobby das armas?”, perguntou.

O chefe de Estado foi informado do drama no avião que o trazia de volta de sua viagem à Ásia. “É hora de transformar esta dor em ação para cada pai, cada cidadão desse país”.

Segundo a BBC só este ano foram registrados 27 tiroteios em escolas nos EUA. Crianças em idade escolar treinam e até ensaiam o que fazer se um atirador entrar em sua sala de aula.

Há cerca de 10 dias, dez pessoas foram mortas em um tiroteio em massa em Nova York.

Já são 21 pessoas mortas, sendo 19 crianças, em tiroteio em escola nos EUA

‘Desgosto insuportável’: celebridades reagem ao tiroteio em escola no Texas

Web faz homenagem às vítimas do massacre na escola do Texas