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“Eu acredito na educação antirracista”. A cientista Nina da Hora abriu uma vaquinha com a proposta de criar uma livraria para todos.

“Eu acredito em espaços que de fato pessoas negras e indígenas possam ter paz e respeito pra ler e estudar. Então, diante dos absurdos desenrolados, quero sim no Rio de Janeiro criar uma livraria que eu, você e nós possamos frequentar sem perseguição de ninguém”, contou a jovem ao descrever a proposta.

Ela relata ainda que não será a primeira livraria feita por pessoas negras. “Jamais poderia ganhar esse rótulo e concordar com isso”. Ela indica outras iniciativas, como a Livraria Nombeko e a Clubinho Preto.

Na última quinta-feira (3), a cientista relatou em seu perfil do Twitter ter passado por uma situação de racismo dentro da Livraria Travessa, no Leblon, zona norte do Rio de Janeiro.

Os relatos de Nina mobilizaram seus seguidores e a vaquinha já arrecadou R$ 8 mil. Clique aqui para contribuir.

De acordo com os relatos da cientista, o caso aconteceu nessa quinta-feira (3). Ela contou que estava acompanhada da irmã quando foi seguida por um segurança e chegou a ser impedida de ler. A gerente da loja perguntou a Nina onde ela morava.

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