Foto: Saul Loeb/AFP via Getty Images

Angelina Jolie chorou ao pedir aos legisladores dos EUA que aprovassem um projeto de lei para combater a violência doméstica.

Falando ao Congresso na última quarta-feira (9), a estrela de Hollywood, 46, prometeu seu apoio à renovação da legislação que forneceria assistência médica e legal às vítimas, além de apoiar crianças que foram expostas à violência em casa.

“A verdade cruel é que a violência doméstica é normalizada em nosso país”, disse Jolie.

“Quero reconhecer as crianças que estão aterrorizadas e sofrendo neste momento, e as muitas pessoas para quem esta legislação chega tarde demais”, acrescentou, ficando cada vez mais emocionada.

Jolie está pedindo a renovação da Lei de Violência Contra a Mulher, que estende a proteção às vítimas de violência sexual e doméstica.

A medida foi originalmente assinada em 1994 por Bill Clinton, mas caducou em 2019 por causa da oposição republicana. Agora, um grupo bipartidário de senadores dos EUA apresentou uma proposta para renovar a lei dos anos 1990.

Jolie, mãe de seis filhos, se juntou a sobreviventes de violência doméstica para fazer uma petição ao Congresso no Capitólio.

“Esta é uma das votações mais importantes que você fará este ano no Senado”, disse ela.

A atriz acrescentou: “Estando aqui no centro do poder de nossa nação, só consigo pensar em todas que se sentiram impotentes por seus agressores, por um sistema que falhou em protegê-las. A razão pela qual muitas pessoas lutam para sair de situações abusivas é que elas se sentem inúteis. Quando há silêncio de um Congresso muito ocupado para renovar a Lei de Violência Contra a Mulher por uma década, isso reforça esse sentimento de inutilidade”.

O presidente Biden, que foi um dos envolvidos na construção da medida em 1994, aplaudiu os esforços para sua renovação.

Publicado originalmente no portal Mail+