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Depois do incidente racista quando o chefe da unidade de terapia intensiva do hospital Cochin em Paris, Jean-Paul Mira, sugeriu que testes de vacina contra o coronavírus fossem feitos no continente africano, o diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesu, reforçou a negativa para a proposta.

Em um pronunciamento no dia 6 de abril, afirmou que a África não será um “campo de testes” e afirmou que o continente pode ser ainda mais afetado nas próximas semanas, após a chegada e aumento de contágio nos países.

O diretor da OMS já foi ministro das Relações Exteriores e da Saúde na Etiópia, segundo país mais populoso do continente africano e é hoje o primeiro homem de origem africana a chefiar o órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU). Quando eleito para o cargo anunciou que uma de suas principais promessas era dar mais atenção e recursos para países em desenvolvimento.