Foto via Toby Olié

A animação vencedora do Oscar “A Viagem de Chihiro”, de Hayao Miyazaki, teve uma estreia renovada em Tóquio com uma adaptação teatral que usa dança e marionetes para imortalizar o clássico filme de animação do Studio Ghibli no palco.

Adaptada e dirigida pelo diretor britânico John Caird, vencedor do Tony Award de melhor diretor pelo musical “Os Miseráveis” e diretor associado honorário da Royal Shakespeare Company, a peça vai fica em cartaz até o dia 29 de março no Teatro Imperial de Tóquio antes de viajar para outras cidades japonesas. A obra transfere todo o filme para o palco e transforma o elenco em parte dos cenários para dinamizar a complexa tarefa de levar a imagem animada ao teatro.

Foto via Toby Olié

Foto via Toby Olié

Foto via Toby Olié

“Quero que o público aproveite e transmita a eles quanto amor eu tenho pela peça”, disse Caird à agéncia EFE, visivelmente nervoso antes das luzes se apagarem na terça-feira para o ensaio geral final, diante de um auditório quase cheio de jornalistas, representantes do estúdio de cinema Toho, Studio Ghibli e outros convidados.

Enquanto o show acontece em Tóquio, o designer e marionetista Toby Olié compartilhou um punhado de fotos da produção em sua conta no Twitter para que um mundo de fãs consiga acompanhar, pelo menos em imagens. “Adaptar a imaginação ilimitada da animação icônica de Hayao Miyazaki para o palco foi uma alegria e um desafio monumentais”, escreveu.

Ainda conforme a agência EFE, todos os ingressos para as 38 apresentações programadas em Tóquio, no teatro com capacidade para 1.897 pessoas, foram vendidos no mesmo dia em que foram colocados à venda em dezembro.

A trama é conduzida por Chihiro, uma menina de 10 anos que se muda com os pais para uma nova casa e acaba perdida em um mundo paralelo de seres espirituais dominado pela bruxa Yubaba. A garotinha terá que enfrentar uma crise existencial e vários desafios para recuperar seus pais e retornar ao mundo humano.

Foto via Toby Olié

Foto via Toby Olié

O desenho cenográfico é assinado por Jon Bausor, que concebeu um palco giratório que se adapta com versatilidade às cenas exteriores e interiores da casa de banhos onde decorre a maior parte da ação, e cuja pintura, somada à iluminação, faz com que pareça um quadro desenhado à mão.

Texto com informações de Movie Web e Agência EFE, por meio de La Prensa Latina