Foto: Guilherme Ramos / Estudantes NINJA

por Guilherme Ramos Santos / Estudantes NINJA

No último dia 15 de maio cerca de 2 mil estudantes, professores, movimentos sociais e estudantis. Além de centrais sindicais em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, deram o seu recado ao então ministro da educação, Abraham Weintraub, que enxergou balbúrdia no espaço acadêmico para legitimar sem consulta prévia cortes de gastos na educação.

O governo Bolsonaro insiste em inflamar o imaginário da população com falsos complôs ligados ao comunismo, pregando a ideia que o espaço acadêmico público teria virado um local de manipulação de cérebros juvenis. Manifestantes de diversas instituições foram até a Câmara Municipal com cartazes, música e discursos em um único tom. Não é possível acreditar que inviabilizar o pensamento irá trazer algum tipo de progresso para o país.

A universidade seja ela pública ou privada é um espaço de ideias, lugar da pesquisa científica e de desenvolvimento para a sociedade, para isso é fundamental que ela seja livre. No último dia 15 de maio universitários, secundaristas, movimentos sociais e estudantis da maior cidade do noroeste paulista (Rio Preto) foram as ruas dizer ao desgoverno Bolsonaro e cia que não aceitaremos os cortes maquiado de contingenciamento sem diálogo.

Dentro do contexto brasileiro, um país com muitas diferenças sociais, o acesso das pessoas vulneráveis e o financiamento de pesquisas depende essencialmente dos recursos públicos e suas políticas de ingresso. Veja como foi primeiro de muitos outros gritos em defesa do futuro do país.

Se há consenso sobre os desafios que o país precisa enfrentar, um dos principais é o da ciência. As ruas e avenidas das principais cidades do Brasil de leste ao oeste foram tomadas na última quarta-feira (15) em defesa da educação. Até agora o novo ministro da educação não tem apresentado qualquer plano educacional para os próximos quatros anos de governo do então presidente eleito Jair Bolsonaro.

Adota um posicionamento crítico, hostil, ideológico e preconceituoso contra aqueles que são o futuro da pátria e a tudo que se faz e fez em matéria de educação no Brasil. Como uma fagulha em um depósito de pólvora, a tal postura governamental colocou fogo naturalmente no inquieto espírito das universidades e escolas e incentivou uma série de manifestações.

Veja como foi em fotos o primeiro grande ato realizado em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.

Foto: Guilherme Ramos / Estudantes NINJA

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