Foto: Arquivo

As mais de 400 mil mortes, evitáveis em sua grande maioria, provocadas pela pandemia e pelo descaso do governo Bolsonaro no enfrentamento do vírus Covid-19, vêm entristecendo e enlutando o Brasil, dando a sensação a todos nós de fragilidade e desamparo e a constatação de que a morte está no comando do país.

A morte do ator e humorista Paulo Gustavo com 42 anos por complicações da Covid-19 vem reforçar esse sentimento generalizado de perda e tristeza.

Paulo Gustavo era um grande artista e, apesar do pouco tempo, por meio dos vários personagens e sempre com muito humor e crítica aos padrões da nossa sociedade, já era um sucesso incontestável e absoluto nos palcos, na TV, inclusive na TV aberta e no cinema.

Paulo Gustavo era uma das atuais estrelas da cultura de massa e parte do sucesso do cinema brasileiro das duas últimas décadas.

“Minha Mãe É Uma Peça” estreou nos cinemas em 2013 e foi o filme mais visto do ano e o “Minha Mãe É uma Peça 3” se tornou o filme mais visto na história do cinema nacional, com mais de 11,5 milhões de espectadores no país.

Com o falecimento do ator, perde a arte, a cultura e o Brasil inteiro.

Perdemos um grande artista que nos trouxe muita alegria, tão castigada nestes tempos tão sombrios.

Minhas homenagens, meus sentimentos e meu abraço para seu marido, seus filhos, sua mãe e demais familiares, amigos e os milhões de fãs.

Quero terminar essa nota com uma declaração do próprio autor muito representativa da sua postura diante da vida e que estava corajosamente presente, o tempo inteiro, na sua arte:

“Contra o preconceito, a intolerância, a mentira, a tristeza, já existe vacina. É o afeto, é o amor. Então diga o quanto você ama a quem você ama. Mas não fique só na declaração não, ame na prática” – Paulo Gustavo.

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