Não é só o ex-juiz e ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, que deve explicações mais convincentes à sociedade acerca dos rendimentos por si auferidos em contrato celebrado com Alvarez & Marsal, consultoria americana responsável pela recuperação judicial de empresas brasileiras para cuja condição atual as decisões de Moro, enquanto juiz, colaboraram diretamente.

O espetáculo de cinismo de quem afirma não ter enriquecido após ganhar R$ 3,5 milhões em um intervalo de apenas um ano merece ser completado. A “conge” do “juge”, Rosanja, ou melhor, Rosângela Wolff de Quadros Moro, também deve explicações. A pata (pateta) – companheira do Marreco (merreca) – também deveria divulgar os rendimentos por si auferidos enquanto sócia, funcionária ou partícipe de escritório de advocacia que representou delatores em processos da Lava Jato sob a jurisdição de seu marido.

O escritório seria o do Dr. Marlus Arns, sobrinho de Flávio Arns, correligionário do “conge” no Phodamos, ou melhor, Podemos, partido do coringa Álvaro Dias e demais raposas disfarçadas de galinha.

Tirar proveito financeiro, na iniciativa privada, de uma situação que você ou parente próximo ajudou, diretamente, a constituir em uma função pública por si exercida anteriormente é crime! Isso vale pra qualquer um: pra pato e pra marreco. Pro “conge” e pra “conja”.

Haja espaço pra tanta ave (de rapina) nessa verdadeira Arca de Noé dos Infernos.

Daniel Zen é doutorando em Direito (UnB). Mestre em Direito, com concentração na área de Relações Internacionais (UFSC). Professor Auxiliar, Nível 1 (licenciado), do Centro de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas (CCJSA) da Universidade Federal do Acre (UFAC). Contrabaixista da banda de rock Filomedusa. Colunista do portal de jornalismo colaborativo Mídia Ninja. Deputado Estadual, em segundo mandato, pelo PT/AC. E-mail: [email protected].

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