Boaventura de Sousa Santos

Os jogos da Direita: a TAP

No plano político, entramos no período pós-pandemia com as decisões do governo português sobre a TAP. Elas marcaram o fim do consenso político.

A universidade pós-pandêmica

Poucas instituições estarão tão ameaçadas. Mas nenhuma será tão importante para ajudar as sociedades pensar um mundo regido por novas lógicas. Mais: para transformar, a universidade precisará revolucionar-se. Eis algumas pistas.

As estátuas do nosso descontentamento

É neste caldo de poder injusto que aumenta o racismo, a negação de outras histórias, a violência contra as mulheres e a homofobia. É contra este poder que se dirige a contestação das estátuas. Esta contestação dá um relevo especial à luta antirracista e anticolonial, mas não esqueçamos que ela é tão importante quanto a luta antissexista e anticapitalista.

Requiem pela democracia

A leitura do transcrito da reunião do conselho de ministros do Brasil no dia 22 de Abril é uma experiência dolorosa, assustadora e revoltante.

Para o futuro começar

Para já, é claro que aquilo a que chamamos pós-pandemia é, de fato, o início de um longo período de pandemia intermitente

Para alimentar a chama da esperança

Quais são as ideias de que dispomos no início da terceira década do século XXI para analisar o que se passou sobretudo nas duas últimas décadas na América Latina e para nos orientar na década que agora se inicia?

A trágica transparência do vírus

O sentido literal da pandemia do coronavírus é o medo caótico generalizado e a morte sem fronteiras causados por um inimigo invisível. Mas o que ela exprime está muito para além disso.

A Sul da Quarentena

A quarentena não só torna mais visíveis, como reforça, a injustiça, a discriminação, a exclusão social e o sofrimento injusto que elas provocam. Acontece que tais assimetrias se tornam mais invisíveis em face do pânico que se apodera dos que não estão habituados a ele.

O desenvelhecimento do mundo

Na vida pessoal, o envelhecimento depende menos da idade fisiológica do que da idade social. A idade social é inversamente proporcional à capacidade de pensar, sentir e viver o novo como futuro, como tarefa, como presente por experimentar.