A pandemia da COVID-19 não é uma revolução social, mas afecta de tal maneira as rotinas do presente que produz uma turbulência semelhante às experiências temporais revolucionárias.
Portugal tem boas condições para ser o timoneiro da UE neste período. Mas será lamentável se não aproveitar esta posição invejável para se libertar da chantagem dos países frugais e para cumprir plenamente a Leis de Bases da Saúde, dando ao SNS a centralidade que ele merece.
Trump não é Hitler, os EUA não são a Alemanha nazi, nenhum exército invasor está caminho da Casa Branca. Apesar de tudo isto, não é possível evitar uma comparação entre Trump nestes últimos dias e os últimos dias de Hitler.
Há algo intrigante e inusitado na posição do Portugal oficial para com Eduardo Lourenço: o consenso que se gerou à volta das suas ideias e o reconhecimento virtualmente unânime do seu altíssimo mérito intelectual.
Certamente (os representantes do judiciário) já se deram conta de que serão as próximas vítimas, se a ilegalidade continuar à solta e impune. Não devem deixar-se intimidar por grupelhos extremistas nem pelo gabinete do ódio.
O genocídio é uma realidade cada vez mais próxima na medida em que a Covid-19 se esparrama pela Amazônia, região onde está a maioria dos povos indígenas.
A natureza é incapaz de uma tal concepção, e aí reside a sua incomensurável inferioridade em relação à mente própria dos humanos. Com a demonstração da existência de deus ficou provada a impossibilidade da co-existência com ele no mesmo mundo.