Arte: Mídia NINJA

Sabe de uma coisa?

Quando a gente pensa no que está acontecendo no país: o governo é espúrio; as reformas são ofensivas a qualquer noção de dignidade; a impunidade dos delatados, que estão no poder, não importa quanta prova haja, é o fato político e a política de fato; a matança generalizada na periferia, no campo, e entre os povos originais é acobertada pelo Estado, quando não é este que a executa; o aumento do poder discricionário do Judiciário que, agora, dispensa a necessidade da materialidade do crime para condenar alguém como criminoso… A gente começa se dar conta de que a gente não conta.

Um representante das forças armadas disse que tudo deve se acertar nas eleições. Bom saber que as forças armadas reconhecem que este é um problema civil, e é bom saber que alguém do poder quer eleições.

Pergunto: As forças populares, depois dos desfechos judiciais sustentados pela ignorância dos fatos e dos conceitos, já por duas vezes, terão candidato para o cargo majoritário, para essas eleições?

Continuo dizendo que o impeachment tem que ser anulado, para que as eleições sejam consequência do processo democrático e não um favor dos golpistas, seja por pressão ou por qualquer manobra; até porque, assim que terminar seu “mandato” o atual presidente passará a condição de inelegível, pois perdeu os direitos eleitorais em ação anterior, quando ainda era vice-presidente; e, mais, correrá o risco de ter que responder a tudo do que é acusado… Difícil pensar que ele não esteja buscando uma saída.

Se não houver anulação do impeachment, e se não houver saída para esse imbróglio causado pelo Judiciário, a ex-presidenta Dilma Rousseff é a minha candidata: ela pode por lei. Ela, que, certamente, aprendeu muito, seria a candidata para redimir o país. Além do que eu adoraria vê-la enquadrando os candidatos da elite como meros golpistas, que é o que são.

 

 

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