Faaallaaa Makers ‍.

Primeiro eu gostaria de me apresentar, meu nome é Hérika Ströngreen e já que esse é o primeiro artigo aqui gostaria de agradecer a oportunidade de poder chegar a cada um de vocês e contar um segredinho   (mas esse você pode contar para quem você quiser, fechou?)

Você deve ter lido ali em cima Maker e se perguntado… Do que é que você tá me chamando??

Calma lá que eu vou explicar tudinho rsrs’ prometo que até o final desse texto você vai entender que foi um elogio.

A Cultura Maker, ou pelo menos o conceito do que hoje se chama de cultura maker, começou há um tempãaaao atrás, depois da Segunda Guerra.. (bastante tempo né… só não conta pra sua vó, porque provavelmente ela estava presente nessa época hihihi)

Surgiu um movimento que fez com que as pessoas começassem a fazer as coisas com as próprias mãos (é que não tinha outro jeito, sabe? Ou você fazia, ou ficava chupando dedo).

O que na época começou a ser chamado de DIY (do-it-yourself – Faça você mesmo para os íntimos),  começou a se popularizar, afinal se você quisesse uma coisa você ia lá e fazia do seu jeito, no seu tempo, sem depender de ninguém [lê-se de nenhuma empresa, OK!] (Óia que maravilha).

Daí em 2005 surgiu o Dale Dougherty e criou a revista Make e as Maker Faire, que são feiras que reúnem milhares de pessoas hoje em dia para mostrar seus projetos. Depois da criação da feira, a cultura maker se consolidou por esse nome e é conhecida mundialmente.

Maaass calma lá que tem umas coisas importantes que eu quero contar pra vocês:

  1.  Você não precisa entender patavinas nenhuma de tecnologia para ser considerado um Maker.
  2. A Cultura Maker visa muito mais a jornada de conhecimento do que o resultado do projeto.
  3.  Vocês não fazem ideia do quanto isso pode ajudar tanto na educação quanto nas empresas.

Bora então conhecer um cadim mais sobre os pilares que norteiam a cultura Maker:

  • Criatividade;
  • Colaboração;
  • Sustentabilidade;
  • Escalabilidade;
  • Democratização da informação com o compartilhamento do que é criado;
  • Empoderamento tecnológico;

Apesar de pouco difundido aqui no Brasil, o movimento maker só tem a beneficiar quem conhece mais sobre ele.

E é por isso que existem espaços chamados de Makerspaces ( muito criativo   eu sei kkkk)

Dentro desses Makerspaces você pode contar com Impressoras 3D, Cortadoras a Laser, circuitos, componentes eletrônicos, bancadas equipadas com ferro de solda e várias outras coisas para que você tenha todo suporte para fazer com que sua ideia se torne realidade.

A essa altura do campeonato você deve tá me perguntando, mas Hérika, deve ser muito caro esse tipo de espaço… Como diria Gustavo Guanabara, você está muito enganado pequeno Gafanhoto… Esses espaços são normalmente mantidos por seus membros ou contando mais um pouquinho sobre a FabLab, que foi criada e é mantida por ninguém mais, ninguém menos que o MIT (Massachusetts Institute of Technology), ou seja, você não paga nada para utilizá-los.

Tá vendo, a cultura Maker é só sucesso, e vai se tornar uma tendência cultural… as empresas já estão de olho nas pessoas que desenvolvem as habilidades de um Maker.

Mas Hérika, me conta um pouquinho de como isso pode ser aplicado e quais as vantagens de aprender mais sobre?

Com todo prazer.

Primeiro que, como disse acima, o foco de ser um maker não é a tecnologia e nem o resultado e sim o processo de aprendizado.

É assim:

Imagem: divulgação

Uaaai mas por que você compartilha mesmo sem ter concluído?

Tem uma parada na cultura maker que é o conceito Open Source, e mesmo que você não consiga concluir, disponibilizando sua ideia para a comunidade, uma pessoa pode vir e te ajudar a desenvolvê-la do ponto que parou, dessa forma juntos e juntas podemos realizar coisas que nem sempre conseguiríamos sozinhos…. Lembra do pilar de Colaboração? Olha ele aí

Agora, para concluir, deixa só eu mostrar algumas coisas legais que a cultura maker pode fazer quando é aplicada na educação:

  • Promove o engajamento em relação aos conteúdos, porque as pessoas sabem o motivo de estarem aprendendo aquilo;
  • Estimula a criatividade para encontrar soluções para os projetos;
  • Promove o trabalho em equipe e a colaboração;
  • Melhora as competências socioemocionais;
  • Aguça o pensamento lógico e científico;
  • Exercita a análise e solução de problemas de forma crítica e criativa;
  • Tem impacto positivo na sociedade, porque tem como pilar a sustentabilidade.

Mas como assim, porque eu não soube disso antes… Pois é,  por isso que eu disse lá em cima que esse era um segredinho, mas que você pode contar para o coleguinha.

Bora juntos difundir essa cultura e mostrar que o que não falta para o brasileiro é criatividade e inovação?

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