“Com o racismo jamais haverá democracia no nosso país e é por isso que nós somos uma geração que entende que nós temos consciência negra, que nós não inventamos a roda de forma alguma, mas que nós somos uma geração disposta a continuar essa luta tão antiga e conseguir de fato a verdadeira liberdade.” – Simone Nascimento é jornalista, feminista, anticapitalista e está candidata a vereadora em São Paulo pelo PSOL.

Moradora da periferia, faz parte do Movimento Negro Unificado (MNU) que é a entidade de movimento negro mais antiga do país e ajudou a fundar o movimento RUA – Juventude Anticapitalista, desde então vem se relacionado cada vez mais e de maneira mais intensa com as disputas políticas na cidade: “A gente muda aonde nossos pés pisam, a gente se indigna a partir da nossa realidade” diz a candidata para falar da importância da luta acontecer nos bairros, nas escolas, no trabalho e nos espaços de poder.

“Essa é uma eleição muito diferente, é uma eleição que está disputando de verdade os rumos do nosso país, os rumos de como enfrentar a extrema direita e fazer do Brasil e da cidade de São Paulo uma cidade sem desigualdade, sem machismo, sem racismo e sem violência.”


Colocando em pauta projetos que fortaleçam a cultura, que amplie a rede municipal de acolhimento das vítimas de violência doméstica e de gênero, uma renda solidária de ao menos um salário mínimo, uma reforma na Guarda Civil Metropolitana com o intuito de impedir a violência contra, principalmente, a população negra e garantindo tarifa zero nos transportes públicos, a candidata pretende construir uma cidade com justiça social e solidariedade e fazer do seu um catalisador das vozes que querem mudar a história. 

 

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