Agosto é o mês da Visibilidade Lésbica! É um momento onde nós, todas as lésbicas, sapatonas, caminhoneiras, zami ou entendidas, celebramos nossas existências, falamos dos afetos, dores, lutas, esperança e denunciamos o apagamento lésbico.

Ser sapatão é algo plural, nós somos diversas e estamos atuando em várias áreas além da nossa identidade caminhoneira.

Reuni aqui 23 sapatonas que estão construindo novas narrativas em diversas áreas de atuação: do debate sobre corpo, moda, ativismo, alimentação, poesia, artes, jornalismo, política, história, saúde mental e empreendedorismo.

1) Sapato Preto

Foto: reprodução Instagram

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Coletivo de Lésbicas Negras Amazônidas (Pará- Brasil). Debatem identidade e território, trazendo novas narrativas sobre ser sapatão, além daquelas do eixo Sudeste.

2) Raíssa E.Grimm Cabral

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Por Raíssa: “Poeta, Lésbica e Transfeminista! Doutora em psicologia pela UFSC, graduanda em Letras – Português pela UFPE. Escreve poemas e ensaios pela página @lesbikaos e é autora do livro de poesias Sapa Profana, publicado em 2018 pela padê editorial.”

3) NatyVeiga

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Produtora Cultural e DJ. É integrante do Centro de Arte, Cultura LGBTQIAP+, estudos da diversidade e Economia Criativa no Estado do Amazonas: @migasualoucalgbt. Participa do projeto Tacapeia Manaus, um projeto de música eletrônica e DJs do Amazônia. Também faz parte do projeto Amazônia On Stage Tv: Diversidade Cultural Amazônida na Web Tv e Web Radio.

4) Jahmine Miranda (Preta Caminhão)

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Jahmine por ela mesma: “Olá, eu sou a Jamine Miranda tenho 28 anos e sou de Belo Horizonte/MG. Sou Historiadora, Mestre em Educação, Pesquisadora, Podcaster no PretaCast Caminhão, Educadora Social e Produtora de Conteúdo desde 2017 com a página Preta Caminhão.”

5) Lari (Lésbicas Na História)

Foto: arquivo pessoal

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Por Lari: “ Eu sou tradutora freelancer e barista. Cresci e moro no Cpx da Lagoa do Sapo em Japeri, na Baixada Fluminense. Pesquiso história lésbica de forma independente, dando preferência para narrativas racializadas e/ou fora do eixo EUA/Europa, e a ideia da página veio porque a primeira pessoa que eu conheci que falava abertamente sobre ser lésbica, foi em 2013. Eu não conhecia muitas sapatonas antes de me assumir e quando eu aceitei minha sexualidade, rolavam questionamentos como “tá, e quem são as sapatonas?”, daí veio a idéia de criar um projeto para tornar essas histórias visíveis, nós somos plurais. Fomos pioneiras no jornalismo, no teatro, na medicina, temos pioneirismo sapatão em tudo que é canto. E o apagamento é uma forma de lesbofobia, nos delegar à margem da história para sermos esquecidas quando sempre estivemos no front.

Já o Contrate uma Lésbica veio da necessidade de fortalecer sapatonas autônomas, já que muitas de nós são expulsas de casa, impedidas de terminar os estudos, sapatonas caminhoneiras, não brancas e pcds são preteridas no mercado de trabalho. Então o projeto foi visando exatamente isso: promover a divulgação e o consumo de produtos e serviços oferecidos por sapatonas autônomas. Ai atualmente tem serviços divulgados de lésbicas brasileiras e da UE.”

6) Maria Vitória

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A escritora Maria Vitória ajuda escritores independentes a terem mais autonomia através da autopublicação, dando dicas em seu perfil do Instagram.

7) Camila Marins ( Revista Brejeiras)

Foto: acervo pessoal

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Camila Marins é Jornalista, sapatão, feminista e uma das editoras da Revista Brejeiras: uma revista feita por e para lésbicas.

8) Michele Seixas (Articulação Brasileira de Lésbicas – Rede de Mulheres LesBi)

Foto: acervo pessoal

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Michele Seixas é Assistente Social especialista em Direitos Humanos, Gênero e Sexualidades – DIHS/ENSP/Fiocruz , mestranda em Saúde Pública – ENSP/Fiocruz, Secretária Executiva da Articulação Brasileira de Lésbicas – ABL , diretora Executiva do Grupo de Mulheres Felipa de Sousa e Conselheira Nacional de Saúde – CNS.

9) Bastos ( Sapatona Entendida)

Foto: acervo pessoal

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Bastos por ela mesma: “ @bastostattoo44 é sapatona negra, nordestina, artivista, tatuadora, ilustradora e escrevivente. É também idealizadora da página @sapatonaaentendida onde compartilha conteúdo direcionado para sapatonas e bissexuais pretas.”

10) Lívia Ferreira (AfroCaminhão)

Foto: acervo pessoal

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Por Lívia: Lívia (@afrocaminhao), 26 anos e escritora, mineira de Divinópolis – MG. Sou autora das Obras: No Olhar Do Invisível, Colisão de Galáxias e A estrada de uma caminhão, ambos postados no wattpad. Todas relatam sobre a vivência de mulheres pretas e lésbicas em relação a afetividade.

11) Luciene Santos ( SapaVegana)

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Por Luciene: “Luciene Santos, 25 anos, mora no Jaraguá, na periferia de São Paulo. Estudante de Direito pelo ProUni, sobrevive com o salário de estagiária na área. Em fevereiro de 2018 se tornou vegana e desde setembro do mesmo ano aborda Veganismo Popular e antirracista nas redes sociais como @sapavegana. O objetivo do perfil é mostrar que o Veganismo pode ser acessível, que a alimentação vegetariana também pode caber no bolso de pessoas pobres, além de mostrar que o Movimento Vegano deve estar alinhado com outras lutas.”

12) Milly Costa (SapasGordas)

Foto: acervo pessoal

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Por Milly: Preta Gorda – Desinfluencer digital, Multmilitante, Subversiva, Sapatão, Candomblecista. Criadora do @sapasgordas perfil destinado a dialogar os atravessamentos dos corpos de lésbicas gordas, dando maior foco para as lésbicas negras e gordas. Também criadora do recente projeto #eideixaeuteexplicar onde explico com linguagem simples as palavras que usamos no dia a dia da militância, mas que tem significado desconhecido para pessoas que não fazem parte da bolha da militância e muito menos da acadêmica.
Criando conteúdo problemático para quem é adepto do sistema.
Articulando entre o movimento de mulheres negras e povos de terreiro desenvolvendo projetos de agrupamento entre militantes negras de áreas diversas com finalidade de entrosamento e aquilombamento.
Filha de Oxossi que acredita na sabedoria do despertar coletivo.

13) Duda Crespa Produções (crespaperiférica)

Foto: acervo pessoal

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Duda é DJ formada e radialista, com um programa numa rádio Web. Produtora de conteúdo cultural, antes da pandemia ela produzia eventos para pessoas negras e LGBTQIAP+. Atualmente está produzindo lives semanais em seu Instagram para debater diversos temas sobre corpas plurais. É integrante da Coletiva da Visibilidade Lésbica de Campinas e faz parte uma agência de comunicação popular para comunicar notícias sobre a periferia.

14) Leilane Ribeiro (sapataosuburbana)

Foto: Reprodução Instagram

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Leilane Ribeiro lésbica, estudante de Direito e em seu perfil do Instagram aborda sobre as vivências de lésbicas e bissexuais negras.

15) Bruna Cruz (mechamobru)

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Bruna é Artivista, Ilustradora, Designer e Sapatão!

16) ÍNDIA

Foto: reprodução Instagram

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ÍNDIA é tatuadora com foco em peles negras! Além de ter umas artes incríveis em seu instagram!

17) Bruna Carvalho (pretadireta)

Foto: reprodução Instagram

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Bruna é Técnica em Enfermagem, Zami e CEO do Tarde das Pretas: encontro de mulheres negras para pensar o autocuidado no formato de rodas de conversa.

18) Helen Nzinga (flownzinga)

Foto: reprodução Instagram

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Helen Nzinga é artivista e rapper periférica.

19) Julia Aquino(xuliaaquino)

Foto: reprodução Instagram

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Julia é estudante de psicologia, feminista, sapatão e militante das causas PCD.

20) Katú ( Katumirim)

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Rapper, Atriz e Creator.

21) Duda Salabert

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Duda é professora de literatura, ambientalista, vegana, idealizadora do TransVest e mãe da SOL.

22) Lela Gomes ( Boleia Bar)

Foto: Acervo pessoal

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Lela Gomes é sapatão carioca e militante, criadora de conteúdo LGBTQIA+, podcaster no PODCASTÃO: O podcast da sapatão e idealizadora do @boleiabar.

23) Rebecca Medeiros

Foto: reprodução Instagram

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Rebecca é Psicóloga, Sapatão e no seu Instagram ela produz conteúdo sobre como cuidar da saúde mental durante a quarentena.

Essas são apenas algumas sapatonas dentro do brejo imenso que existe por aí! Deixa aqui nos comentários outros nomes de sapatonas incríveis que todo mundo deveria conhecer.

Agradeço a Sofia_Viaja, Alessandra Santos (@lelecasantoss) , Clayton Nobre (@nobreclayton), Dríade Aguiar
(@driadeaguiar) Eduardo Victor (@oeduardovictor) e Jahmine Miranda (@pretacaminhao) por ajudar com algumas indicações!

Até a próxima!

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