Ou quando a indigência da política diz da morte da cultura.

 

Nem aplausos, nem vaias:
um silêncio de morte […]
no drama sufocado em cada rosto
a lama de não ser o que se quis
a chama quase morta
de um sol posto
dama de um passado mais feliz*.

  

Decálogo extraído da obra de Aldir Blanc:

O samba é tudo que eu sei e momo é o único rei que amei;

Meu companheiro tá armado até os dentes: já não há mais moinhos como os de antigamente;

As frases e as manhãs são espontâneas levantam do escuro e ninguém pode evitar;

O meu pastor não sabe que eu sei da arma oculta na sua mão;

Perito em paixão constatou: falha humana;

E noto que o amor é pior que escala em terremoto;

Em cada tristeza erguer nosso corpo ao humor;

Ai, só dói quando eu rio;

E não chia que o bom jogador joga o jogo;

A esperança equilibrista sabe que o show de todo artista

tem que continuar.

 

Morais Moreira, Presente!
Flávio Migliaccio, Presente!
Ciro Pessoa, Presente!
Daniel Azulay, Presente!
Naomi Munakata, Presente!
MC Dumel, Presente!
Nego Ni, Presente!
Daisy Lúcidi, Presente!
Martinho Lutero Galati, Presente!
Anderson Dias, Presente!
Maria da Inglaterra, Presente!
Aldir Blanc, Presente!

*Cabaré, letra de Aldir Blanc para música de João Bosco.

 

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