Foto: Marcelo Costa Braga

O movimento de mulheres no samba tem ganhado muita força nos últimos anos, e a cantora Marina Iris e a compositora Manu da Cuíca têm contribuído muito neste processo. As duas são figuras de destaque, a primeira por cantar em todas as casas de samba e com figuras renomadas no cenário artístico e a outra não só pela sua trajetória na percussão mas também com músicas de sua autoria que estouraram nas rodas cariocas. O samba vencedor da mangueira neste ano, História para ninar gente grande (na chamada da entrevista), que virou hino nas rodas é uma obra sua.

A primeira é nascida e criada no Méier, subúrbio do Rio e está com 35 anos. Já Manuela Trindade Oiticica, que também tem 35 anos, cresceu em Laranjeiras, na zona sul. As duas se conheceram na Faculdade de Letras da UERJ e desde então realizaram diversos trabalhos juntas, inclusive dando aula particular de português revezando seus clientes. Além das parcerias no samba, trabalham com comunicação. Declaradamente de esquerda, escolheram unir seus trabalhos artísticos à militância por uma sociedade mais justa e sem opressão.

Marina lançou no final de novembro seu terceiro disco, Voz da bandeira, e a Manu ganhou (após a entrevista) pela segunda vez seguida o samba na escola Mangueira para concorrer no próximo carnaval. Na conversa com a NINJA elas falam sobre a importância das mulheres ocuparem novos espaços no samba, a força que o movimento de sambistas está ganhando e o próprio papel político que este gênero musical representa. Só pelas suas origens desde a escravidão, ocupar espaços nas ruas e trazer narrativas dos excluídos, já é o suficiente para entender o seu papel histórico, afirmaram.

Como se deu o contato de vocês com a música?

Marina – A influência do meu pai foi muito forte, ele tocava e compunha samba no violão e eu cantava, mas nunca me entendi como cantora. Mais velha me encontrei, conheci a Manu na faculdade e comecei a pensar mais nisso. Passei a cantar em público com alguma regularidade, montei o grupo O céu do sobrado por volta de 2006 e ainda assim levava a coisa como um hobbie por mais que às vezes pingasse um trocado e uma cerveja. A coisa foi tomando forma e em 2010 comecei a pensar na música de uma forma mais profissional. Estimulada por amigos de Oswaldo Cruz fizemos campanhas e eventos para arrecadar fundos para gravação do meu primeiro disco em 2014. Aí já começo a cantar regularmente no Carioca da Gema e ter uma relação diferente com o repertório e banda. Antes era tudo informalmente, quando a gente fez o trabalho do Paulo Vanzolini que foi uma virada já no meu segundo grupo.

Em 2017 idealizei o projeto É preta, a partir de ideias que vínhamos discutindo sobre a falta de trabalhos horizontais com mulheres protagonizando. Temos trabalhos muito legais de composição que marcam gerações, mas na maioria tem poucas mulheres participando. Tem participação da Manu no disco, o Raul Dicaprio, o protagonismo das mulheres negras, mas também essa questão de coletividade de uma geração que produz, compõe, etc. Em 2018 eu, Manu e o Rodrigo Lessa lançamos o Rueira, que todas as músicas são da parceria deles, e aí já estou completamente vivendo para música mesmo trabalhando com jornalismo. A música ganhou um espaço na minha vida que não dá para excluí-la, tem que ser algo que complemente e potencialize isso.

Foto: Marcelo Costa Braga

Manu – Comecei a tocar pandeiro com meu pai aos 13 anos, nessa época jogava futebol no Fluminense e nas viagens estava ali sempre fazendo a bagunça nos trajetos. Fui castigando pandeiro até parar numa roda no bar do Seu Claudio, na Lapa, por volta de 1999, onde hoje é o Ximeninho em frente à escada Selarón. Também tinha o bar do JR, onde grupos como o Galocantô se encontrou ali, eram sambas informais na rua. Até que fui parar no Bip-Bip em Copacabana, do saudosíssimo Alfredinho, que nos deixou neste carnaval. Ali comecei a tocar outros instrumentos, conheci pessoas que hoje são meus amigos, vi compositoras (es) de carne e o osso com discos gravados. Dai aprendi a tocar cuíca, instrumento que mais gosto, toco no carnaval, etc. Não tinha tanta roda como hoje e muitas eram com caras mais velhos. Fazia esses trajetos de um samba para outro sozinha, às vezes deixava de ir por não ter companhia: menina, à noite, não tinha uber, etc.

Comecei a compor quando a gente faz O céu do sobrado, grupo onde fiz minha primeira música. Não faço melodia, não canto, então o meu processo de composição durante muitos anos ficou meio órfão porque escrevia e faltava todo o resto. Foi muito bom quando essas coisas começaram a ganhar vida, e fui trabalhando como percussionista até mais ou menos 2013, sempre dando aula no colégio e alunos particulares. Mas aí comecei a ver que tocar na noite, trabalhar de dia, dar aula, era muita coisa e aos poucos minha relação com a música foi mudando. Deixei a percussão, que me faz muita falta, porque hoje estou com uma filha pequena e não consigo mais estar tanto nas rodas. Nunca pensei que tinha de fato uma relação profissional ali, podia ter estudado um pouco mais, mas o instrumento sempre foi uma forma de estar numa roda de samba. Hoje voltou para uma relação mais de paixão amadora e a composição foi ganhando espaço.

Fui tendo mais parceiras (os), como o Rodrigo Lessa, que rendeu o disco Rueira. Ele já era músico e compositor conhecido e deu outro lugar, comecei a levar um pouco mais a sério, tinha gente que gostava, dava certo essa coisa de fazer a letra. Nos últimos anos fizemos também sambas de blocos, em 2013 teve um samba nosso no Simpatia quase amor, a gente vivia perdendo mas era uma diversão. Até que fui para as escolas e cheguei a finalista na Portela no primeiro ano, e ano passado ganhei na Mangueira embora assinando a posteriori.

Vocês citaram o É preta, como vocês enxergam a questão da participação e protagonismo das mulheres no samba e enquanto movimento também?

Manu – Estou distante da dinâmica dos sambas, mas tem uma quantidade de grupos hoje de mulheres que talvez não tinha antes. O que não significa dizer que não havia muitas mulheres cantando, compondo, tocando, produzindo, mas é muito difícil você chegar sozinha em espaços que já são meio marcados por certa presença masculina. Hoje tem acima de tudo uma tentativa de caminhar mais juntos com grupos de mulheres tocando e cantando juntas. Porque começar a tocar ou cantar numa roda que já está estabelecida você será empurrada para lugares mais complicados.

Marina – O samba está na sociedade, na rua, é influenciado também. Existe um acúmulo de debates sobre o crescimento e a onda feminista, e isso se reflete no samba. É um espaço bem popular e geralmente reduto mais confortável desse machismo e protagonismo masculino, como no futebol. As mulheres sempre estiveram presentes, mas muitas estão se reivindicando compositoras e instrumentistas e isso inegavelmente está mais forte hoje. É fruto também da trajetória de mulheres que abriram os caminhos, porque a gente já pega uma situação melhor. Há sete anos quando surgiram alguns grupos de mulheres as pessoas ainda brincavam: a roda de samba das cheirosas, etc. O Roda de Saia, da Ana Costa, já existia, mas não sei se tinha o debate, porque já é política e transformadora a própria iniciativa. Mas ainda era colocado no local do exotismo, fetichezado. Participamos em grupos de mulheres.

Manu – Hoje está muito marcado o papel de mulheres, sua função social, não se convida tantos grupos só pela fetichização. Está dada a importância e abertura desses caminhos. Aquele grupo vai representar às meninas chegando uma influência importante. Como as rodas, as escolas e os próprios blocos de carnaval têm esse histórico de em alguma medida ser reduto de reafirmação de masculinidades, é muito difícil por conta própria abrir espaços.

Em geral te dão duas possibilidades: o exotismo ou a tutela. É um pouco difícil fugir, ainda mais se você for para lugares que já estão demarcados para mulheres, como o da intérprete numa lógica mais de diva. É algo mais estrutural na sociedade, se você quiser driblar um pouco isso é complicado. Ter um grupo para tocar, ter um aprendizado, suas trocas, sem estar mediado por essas percepções. Se eu tivesse começado com esses grupos não teria passado por várias situações no mínimo desagradáveis. Acho que tem um pouco essa proteção, no sentido de acolhimento e referência, de uma mulher fazendo o que você gosta. Isso não é interditar debates, pelo contrário, você deixar mais gente confortável para estar naquele ambiente, que é de rua, música, com tudo que historicamente traz.

Marina – Participei de vários grupos e comecei a ficar avessa a grupo só de mulheres, mas depois isso muda porque os debates vão intensificando e percebo que tem um movimento forte rompendo com esse exotismo. Também achava que era criar uma realidade paralela, um lugar só de mulher, mas não existe no mundo. Você vê que existe lugar que só tem homem e nunca tinha questionado isso, então era um lugar asséptico, de proteção dos caras. Comecei a entender que tem papeis diferentes que podem coexistir: grupo só de mulheres, paritário e vários só de homens. Tenho optado pelo paritário, acho um barato essa construção, e respeitado muito o coletivo de mulheres porque tem muito crescimento ali e um olhar para as brincadeiras, o acolhimento, o estímulo. É importante que exista, assim como a mistura, e estão coexistindo e transformando os espaços. Na minha roda no Beco do Rato dizem que tem mais mulheres e mais lésbicas, que era algo que você não via no samba.

Foto: Marcelo Costa Braga

Alguns grupos de mulheres inclusive têm casais de mulheres, e acho que isso acaba se refletindo no público também com alguma identificação.

Marina – Estamos mais seguras para afirmar isso também, então esses grupos influenciaram também neste tipo de afirmação. Reflete no público e tenho gostado mais inclusive do clima da roda mais respeitoso e mais livre nesse sentido. A gente tem que ficar atento, porque os processos não são lineares e estamos vendo o que vivemos hoje. Essas conquistas não terminaram e precisamos ficar vigilantes, tornar as coisas mais concretas e sólidas antes que voltem para o mesmo lugar.

Para além do feminismo por dentro do movimento, o que o samba representa politicamente falando?

Manu – Pelo samba ser certo filho das ruas já tem um debate político colocado: você já está falando de ocupação dos espaços urbanos, de como ela é feita, quem são essas pessoas. Como é essa relação da mulher com a cidade nos espaços da rua, será que esse lugar historicamente é tão autorizado assim? Não, então que tipo de conquistas, reafirmações, proteções e reivindicações podem ser feitas a partir disso? O Rio que o Crivella pensa é a lógica de uma cidade que se encastela nas grades de condomínios em bairros sem esquinas, é um projeto de cidade que está avançando. Ao mesmo tempo você tem outro que envolve relações mais afetuosas, encontros, da rua como espaço criador, que é tão próprio no Rio, onde você tem várias manifestações nascidas disso. Muitos arquétipos cariocas são filhos disso, então essa é uma questão colocada e tem um embate.

Uma roda de samba numa esquina às 22h é um lugar que está sendo ocupado, então qualquer debate sobre segurança pública já vem junto naquele lugar ermo. Vivemos um mundo que transfere suas arenas para embates digitais talvez mais facilmente controlados por quem tem grana, é um pouco mais difícil equacionar os algoritmos da rua. Fico vendo absurdos no Twitter que não consigo visualizar numa discussão parecida acontecendo num botequim, porque não faz sentido. Nesse momento surreal que vivemos acho que na rua podemos reivindicar um pouco essa dinâmica mais presencial e de mais contato, a música e o samba estão nisso porque você cria relações a partir dali. Você não estará subvertendo classes sociais, privilégios, nada disso, a cultura não anula todas as coisas do mundo, dificilmente todo mundo é igual só porque você botou um acorde. Mas a partir do momento que você está numa roda são costuradas relações a partir de uma realidade sem negá-la, outras teias de relações que às vezes botam em contradição algumas coisas já pré-estabelecidas no mundo. Nessas novas sínteses que a música popular da rua te dá é algo muito político.

Marina – Por outro lado também reconhecer a potencialidade do samba, porque ele cria tudo isso só por existir sem precisar de nenhuma elaboração a respeito. Mas podemos também elaborar, criar movimentos, como o Movimento de Mulheres Sambistas. Ele parte de uma necessidade de se criar, mas não teve tempo hábil ainda para pensar na sua estrutura. Tem pessoas potentes tocando de lugares diferentes da cidade, mas ainda definindo algumas coisas, como a sua hierarquia. Enquanto isso vamos fazendo acontecer, o movimento surge como um evento de um projeto aprovado neste ano pelo mandato do Tarcísio (PSOL-RJ) de inclusão no calendário oficial da cidade o Dia da Mulher Sambista, no aniversário da Dona Ivone Lara, 13 de abril. Teve um evento de comemoração do legado dela na Cinelândia, e a partir daí resolveram reunir mulheres que tocam, compõem, cantam, empreendedoras que movimentam o samba. Elas ainda não têm o cadastro, uma associação, então é um movimento que pretende reunir todas as mulheres que vivem do samba. Tanto que elas oferecem co-parcerias, oficinas, a última que participei foi uma parceria do É Preta.

Trouxemos uma percursionista de Brasília para tocar no meu disco e ela ofereceu dentro da agenda corrida uma oficina de leitura rítmica para mulheres percursionistas. Tem oficina de moda para as empreendedoras que ficam nas barracas em volta da roda, com artesanato, culinária, etc. Ano passado quando estava muito acirrada a eleição, muitas pessoas ou pra fugir deste debate ou defender suas opiniões colocavam que samba e política não têm nada a ver. Por isso falo que temos de politizar e discutir mais essas questões, a existência já é forte e proporciona várias coisas mas precisamos entender que tem potencial para ir além. É urgente e está acontecendo quando você vê o movimento de mulheres sambistas, todos do meio se unindo para defender a democracia na rua e tantos outros debates. A galera do audiovisual propondo vídeos e debates, está no processo a possibilidade de construir um canal, porque samba e política não tem nada a ver é uma frase que não pode existir.

Foto: Marcelo Costa Braga

Conversando com os mais velhos dá a impressão que essa geração está mais envolvida, que proporcionalmente menos gente participava na política antigamente.

Manu – É difícil dizer isso, mas se você pegar o Império Serrano, que tinha tudo a ver com os estivadores, o sindicato, não era necessariamente um exercício político partidário mas fazia política diariamente. Há apenas um século um cara era preso com violão por vadiagem, esse cara sabe de algum jeito que está num lugar político ali. Ficava ainda mais claro, o samba depois passa por um momento que é absorvido por uma indústria cultural. São momentos diferentes, também não tenho acúmulo pra fazer esse debate, mas tem momentos no samba que ele é tão identificado como a música de uma classe trabalhadora recém ex escrava, que portanto assim vai ser tratada.

E você dizer que essa música não é expressão desse grupo é difícil, esse grupo inclusive se reafirma dizendo a grande piadinha que é o trabalho: salário, disso que dá pra viver? Eu vou é dar minha voltinha cantando dando meio jeito, porque será melhor que a vida desse trabalhador. Depois não vai faltar samba tentando se enquadrar até para poder ter seus espaços numa política que incorpora o samba como música oficial e uma ideia de Brasil. Se você pega a história do país e da cidade você vai vendo o seu papel, ora num lugar marginal ora oficialesco, ele está imbuído de política o tempo inteiro. O que não significa que por ele ter esse caráter político as pessoas vão estar reivindicando. São coisas diferentes, hoje você pode perceber a quantidade de tensões e criações políticas numa roda na rua colocada ali mas não significa que está sendo reivindicado. Você canta determinado samba ou vota em determinado candidato, ou você não entendeu nada de nenhum samba que foi cantado ou você vota no Bolsonaro. Porque é contra, não dá, no mínimo despreza a cultura popular para ficar na melhor das partes ou é declaradamente racista. Não sei dizer o quanto isso era reivindicado noutros momentos da história, basta ver de onde o samba vem, por quem é feito, como foi tratado. Não podemos acender uma vela pro samba e outra pra chibata.

Marina – Hoje também tem uma reação do samba colocado nesse local de entretenimento, que é também mas sem reduzi-lo a isso por uma imposição do mercado. Por isso temos a necessidade de uma geração afirmar o lado político do samba, mas não saberia comparar porque são momentos muito diferentes. Precisamos entender o que estamos vivendo, tenho conversado com produtores, é importante se preocupar com a temperatura da cerveja, o banheiro, mas o que está rolando ali? As pessoas estão dizendo que aquilo que elas estão cantando não tem nada a ver com política, é só pra samba, se emocionar, etc. Mas por que não podemos trazer um evento bacana com as pessoas se divertindo não perdendo de vista que o sentido das letras, sua história, etc? Perceber por que aquilo te motiva, não é à toa, conectar os elementos que já estão ali. Não é porque a pessoa não sabe do que aquilo representa para sociedade, é porque ela tem aversão à política também, que é num lugar tal, chato pra caramba, onde ninguém presta, etc. E o samba nesse sentido não tem nada a ver com a política, que é um lugar carcomido, embranquecido, corrupto, etc. Mas política é essa música cantada, basta estar ali na roda.

Você está lançando um CD, né Marina?

Marina – Fui convidada pelo projeto Joia ao vivo, da gravadora Joia Moderna, a partir de um edital da Oi. A ideia central do disco surge antes numa conversa minha com o Leandro Vieira, que é carnavalesco da Mangueira, com um show meu chamado Voz bandeira. Ele propôs dizendo que minha voz carrega muitas bandeiras. O convite vira o nome do disco, Voz Bandeira, com músicas realmente com bandeiras que a gente levanta conscientemente de forma direta elaborada num discurso ou somente existindo. São 8 músicas, três da Manu com parcerias, tem também prosas e poesias no meio. Foram convidadas para participar a Conceição Evaristo, Ana Maria Gonçalves e Elisa Lucinda representando o time de escritoras, e Marcele Motta, minha parceira tem tempo, Fabiana Acoza e Leci Brandão. Gravo no disco o último samba da Mangueira, que virou um hino nas rodas, e cantar com a Leci foi muito emocionante pois o nome do disco tem tudo a ver com a sua história também.

Cantamos justamente a história que não é contada nos meios oficiais, e a Leci é essa figura combativa do samba desde antes de ser parlamentar e assumiu esse protagonismo de ter voz. Tem a produção da Ana Costa, que tem uma história bacana como cantora, compositora e arranjadora. São 8 mulheres de frente e será lançado no dia 28 de novembro, o Leandro está pensando o conceito do disco, está desenhando a capa, que será lançado nas plataformas digitais. Está previsto no edital um lançamento menor na sede da Oi, no Catete, e já estou pensando num lançamento maior.

Foto: Marcelo Costa Braga

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