#Caixa17 | Arte: Ribs

Parte da imprensa está preferindo, sabe-se-lá a troco do quê, omitir o escândalo denunciado por Folha de São Paulo em sua edição de hoje. O jornal obteve acesso a materiais claríssimos sobre a atuação de grandes empresários para financiar de forma ilegal a estratégia de campanha da equipe de Jair Bolsonaro.

Folha teve acesso a dados que apontam para quem pagou, quem recebeu e de que forma foram entregues os chamados pacotes de mensagens distribuídas por whatsapp e perfis falsos no Facebook, boa parte delas notícias falsas.

Estima-se que os pacotes teriam custado até 12 milhões de reais cada, valor muito superior ao montante até agora declarado pela campanha de Bolsonaro, o que configura #Caixa2doBolsonaro

O assunto, claro, não é surpresa para ninguém. Nos últimos dias as redes foram inundadas de materiais absurdos. Desde boatos que associavam Haddad à pedofilia até falsas mensagens e declarações de sua vice, Manuela D’Avida. A novidade consiste na demonstração de provas cabais.

Eu, mesmo, como muitos sabem, fui um dos alvos preferidos desta quadrilha. Aproveitando-se da pré-disposição das pessoas em acreditar em calunias sobre LGBT’s orgulhosos das suas identidades, a campanha de Bolsonaro tentou me associar a um filme apócrifo sobre a Bíblia, à suposta tentativa de autorizar crianças a trocar o próprio sexo e também à pedofilia, entre outras manchetes criminosas.

Por este motivo tomei a iniciativa de protocolar junto a Procuradoria-Geral Eleitoral um pedido de instigação da matéria de Folha de São Paulo e dos seus argumentos. Se tudo for comprovado, e parece muito difícil que não o seja, a obrigação da justiça é punir todos os responsáveis e reparar os danos causados pela organização criminosa.

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