O “LGBT no Ar” chega com a promessa de democratizar a discussão sobre sexualidade, gênero e respeito à diversidade.

Participantes e convidados da primeira edição de LGBT No Ar. Foto: Divulgação.

Foi-se o tempo em que um programa de rádio encerrava-se nele mesmo e os alunos e alunas bolsistas da Diretoria LGBT da UFPE estão levando isso à risca. A produção que será veiculada nas rádios Universitária FM e Paulo Freire AM, a partir de 19 de setembro, toda quinta-feira, às 20h, está apostando nas múltiplas ferramentas para conquistar o público: Podcast, Instagram TV, tecnologia e criatividade.

Visando uma comunicação mais interativa com os/as ouvintes, um avatar virtual foi desenvolvido através de softwares especializados. A robô, batizada de Kimberly pelos/as seus/suas seguidores/as no Instagram, aparecerá em vídeos onde responderá perguntas e trará informações sobre o programa da semana. Vale tudo para chamar a atenção da população para as discussões sobre respeito e igualdade independente da orientação sexual e identidade de gênero do cidadão ou cidadã.

“A principal proposta do projeto “LGBT no Ar” é tornar a discussão da pauta LGBT, cada vez mais acessível, ultrapassando os muros da universidade”, afirmou professora Luciana Vieira, gestora da Diretoria LGBT da UFPE. E para quem está produzindo o programa, a experiência vai além de um estágio: “Para nós que estamos numa graduação em andamento, isso aqui é também formação, preparação e certamente contribuirá para uma futura inserção nossa, enquanto segmento LGBT, no mercado de trabalho”, concluiu Luana Freitas, aluna do curso Rádio, TV e Internet.

A Diretoria LGBT recebeu, no primeiro semestre, em uma de suas redes sociais um ataque simultâneo de mais de 4.000 perfis falsos com discursos de ódio e de ataque a universidade pública. Sendo assim, o “LGBT no Ar” espera disseminar uma cultura de informação e respeito na rádio pública pernambucana.