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Teto caindo, corredores alagados, equipamentos estragados e professores em greve por melhorias na UESPI – Universidade Estadual do Piauí, não somente nas estruturas mas também por direito ao plano de carreira e progressão salarial, que está congelado. Uma das exigências da categoria é reposição das perdas salariais dos últimos seis anos.

Estudantes de dois campi aderiram a greve dos professores, e a reitoria da UESPI está ocupada desde 21 de março, para exigir essas melhorias nos prédios da Universidade e também em apoio aos educadores.

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Na quarta-feira, 26 de março, mais de mil estudantes e professores de todo o estado foram às ruas denunciar a situação precária na qual se encontra a Universidade e exigir ações efetivas para sanar os problemas, finalizando o ato em frente a sede do governo, o Palácio Karnak, que foi ocupado como forma de protesto pelos estudantes.

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Na segunda-feira, 1, professores se reuniram com o governador Wellington Dias (PT), que assegurou atender as demandas, desde que não estejam limitadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal. OU seja, não irá conceder aumento ou convocar novo concurso público para professores e professoras. Como forma de contornar a situação, solicitou um quadro sobre a necessidade de professores substitutos, e informou que o pagamento de promoção anterior já estava previsto no orçamento do estado. Sobre a estrutura das unidades da UESPI, deram um prazo de 90 dias para que ações emergenciais sejam encaminhadas para a Secretaria de Administração do Piauí.

Resta aguardar para que as ações sejam realmente efetuadas, e que o governo do Piauí assuma real responsabilidade pela instituição de ensino, e mostre respeito pela educação e pelo quadro discente e docente da Universidade.

 

Foto: Portal Ponto X

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