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Em meio ao maior período de queimadas desde 1998, o Instituto Brasileiro do Meio Ambientes e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou nessa quinta-feira (29) que a unidade do órgão em Parintins – a única ativa atualmente no interior do Amazonas – será desativada até novembro deste ano.

No interior do Amazonas, em todas as outras cidades onde o Ibama já não tem mais base, a responsabilidade de monitoramento e ações é do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam). Com o fechamento da sede em Parintins, o Ipaam assume todas as operações na área.

No primeiro dia de agosto, Bolsonaro afirmou que iria acabar com o órgão e o comparou à uma indústria da multa “que pune o homem do campo”.

Na última semana, mais de 440 funcionários do Ibama assinaram uma carta a Eduardo Brim, presidente da instituição, com conteúdo endereçado a Bolsonaro. Os funcionarios apontam a incongruência entre a retórica do presidente, que já afirmou que o governo tem “tolerância zero” com crimes ambientais, e a prática de generosa leniência com suspeitos desses crimes.