Foto: Mídia NINJA

Hoje, no dia que completa 34 anos do acidente da plataforma de Enchova, que matou 37 trabalhadores e feriu inúmeros outros, os sindicatos de petroleiros e movimentos sociais iniciam uma jornada de lutas contra a venda da Petrobras com uma manifestação na porta do principal prédio da empresa no centro do Rio de Janeiro.

A empresa está finalizando as ofertas não vinculantes da proposta de venda das refinarias em PE, BA, RS e PR.

“Isso significa que o Brasil vai perder sua autonomia energética. E ficar dependente da produção internacional. Caso haja uma crise global os preços dos combustíveis serão afetados diretamente”, disse Deyvid Bacelar da Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Devido a tecnologia desenvolvida pela própria Petrobras, o Brasil retira o petróleo do pré-sal com o menor custo de produção do mundo.

Em abril, o governo já vendeu a BR Distribuidora para o capital estrangeiro na bolsa de valores.

“Vendemos a caixa registradora, onde a Petrobras faturava, para financeiras que vão especular com o nosso dinheiro”, completou Simão Silverio da FUP.

Durante o ato, manifestantes entoavam falas contra a privatização : “defender a Petrobras é defender o Brasil”.

 

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