Reunião da bancada feminina do Congresso Nacional foto: Mídia NINJA

Ainda que o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, queira afirmar que politíica não é coisa de mulher, as deputadas federais e estaduais eleitas mostram que não só a ideia é equivocada como estão já ativas e fazendo propostas nas Câmaras Legislativas e no Congresso Nacional. Confira alguns dos projetos que já foram protocolados nos primeiros dias de mandato:

Joênia Wapichana (Rede) é a primeira mulher indígena eleita para um cargo no Congresso Nacional e protocolou o primeiro Projeto Lei 570/2019 quem tem como ementa “torna hediondo os crimes ambientais, quando afetam gravemente ecossistema e coloquem em risco a vida e a saúde humana”. 

08/02/2019Deputada Joenia Wapichana protocola primeiro projeto Lei 570/2019Nesta sexta-feira, 08 de fevereiro, dia…

Publicado por Joenia Wapichana em Sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

 

Silvia Cristina, do PDT, protocolou um requerimento para criar uma Frente Parlamentar Mista entre Câmara e Senado para a luta contra o cancêr.

A deputada federal Fernanda Melchiona (PSOL) protocolou um projeto de lei que cria o selo “Empresa Machista” e o Programa Nacional de Igualdade de Gênero.

Beatriz Cerqueira, do PT, protocolou um requerimento para pedir a instauração de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o crime cometido pela Vale em Brumadinho, Minas Gerais.

Natália Bonavides (PT) também protocolou 4 projetos na Camara na semana passada, referentes à proteção da previdência e da aposentadoria do povo brasileiro.

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Protocolamos, hoje (08), quatro projetos de lei na Câmara Federal, todos referentes à proteção da previdência e da aposentadoria do povo brasileiro. Nossas proposições buscam acabar com a farra das grandes empresas que lucram fortunas e não pagam o que devem à Previdência Social, como por exemplo a Vale, responsável pela tragédia criminosa em Brumadinho. As medidas consistem em permitir o confisco de bens dos sonegadores da previdência; possibilitar o bloqueio de bens durante o processo de execução fiscal; o fim da possibilidade de perdão e anistia para essas empresas e também o impedimento de que a punição em âmbito penal seja extinta quando a empresa apenas reconhece a dívida. Todas as medidas valeriam para empresas que devem mais de 10 milhões e são superavitárias. Ou seja: lucram e ao mesmo tempo devem à Previdência. Estamos propondo alternativas e queremos medidas mais rígidas para as grandes empresas que devem à Previdência. Vamos lutar com vigor contra a proposta de reforma previdenciária do governo Bolsonaro, baseada em um modelo que já foi aplicado em outros países e que resultou no empobrecimento da população idosa.

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Aurea Carolina (PSOL), junto à Sonia Guajajara da APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) e Valeria Paye da COIAB (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira), e Camilo Capiberibe (PSB), protocoloram emendas para garantir os direitos dos povos indígenas, modificando a Medida Provisória 870/19, que retira da FUNAI e passa ao MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) a gestão sobre a demarcação de terras indígenas.

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A deputada Margarida Salomão (PT) protocolou um projeto para suspender alterações na Lei de Acesso à Informação (LAI), que ampliou o número de gestores com poderes para classificar uma informação com o grau de ultrassecreta e secreta.

As mulheres do Psol protocolaram em conjunto o projeto Escola Sem Mordaça, que defende a liberdade e o pensamento crítico nas escolas. Leia na integra o projeto de lei.

 

Foto: Psol

Enquanto isso, o deputado Marcio Labre, do PSL, cria projeto quer proibir a venda de anticoncepcionais por considerá-los abortivos. O projeto, depois de muito criticado, foi retirado.