Foto: Rita Torrinha/Rede Amazônica

Há mais de um mês os professores da rede pública de educação do Amapá estão em greve. A mobilização se iniciou após o anúncio do Governo do Estado do Amapá da não concessão de ajustes salariais. Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos em Educação 90% da categoria paralisou as atividades na capital e no interior.

Os trabalhadores querem reajuste salarial de, pelo menos, 4,7%, mas, segundo os grevistas, o governo amapaense se recusa a abrir uma mesa de negociação e já declarou que não dará aumento à categoria.

Além da falta de aumento, o governo anunciou que iria garantir apenas o adiantamento de 30% do 13º salário em junho, onde tradicionalmente é pago 50%.

Professores que não aderiram à paralisação do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap),alegam que tiveram cortes no salário referentes a faltas em quatro dos 10 dias paralisados.

Em nota, o Governo do Estado informou que seguiu a decisão judicial do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), de 24 de maio, que apontou a ilegalidade da greve do Sinsepeap e descontou os vencimentos de dias não trabalhados somente de professores que não cumpriram expediente.