.

.

Parça da uma atenção! Temer e seu time de Ministros “Canalhas F. C.” é coisa ruim, é oposição e são apoiados pelos covardes pra atrasar o nosso lado.

Vou explicar o que tá acontecendo nesse jogo. É o nosso time que tá em campo, no centro do debate político. Tenta imaginar que isso que tá acontecendo no cenário político é uma partida de futebol: o time do Temer, “Canalhas F. C.”, seria o mais monstro, com uma estrutura foda, parecido com esses times da Europa, e o nosso, do povo e da periferia, é o “Quebrada F. C.”, um time de rua que está acostumado a jogar em chão de terra, sem muita regra e estrutura.

A diferença é que o time dos caras tem técnico, massagista, vestiário, uniforme, caneleira, chuteira TOP, kit primeiros socorros, socorristas, jogadores reservas, orientadores, psicólogos, equipe de mídia, PATROCINADORES PRA CARALHO, a porra toda pra auxiliá-los, se duvidar até Whisky 18 anos no vestiário pra da um relax, até nutella no pão do técnico!

O nosso time é um time simples, é um time que joga a pelada de final de semana na rua, joga descalço, sem camisa, sem muita estrutura.

Na hora do intervalo a gente bebe água quente da torneira da casa do vizinho, o socorrista e o kit primeiro socorros é um pouco de cachaça trazido pelo seu Zé (do bar da esquina) pra jogar em cima do tampão do dedo perdido no chão ou asfalto, o santo remédio do seu Zé ajuda até matar umas micoses, se tiver.

As traves do gol tem uma altura imaginária e é feita de pedras ou com chinelo; o escanteio e a lateral do campo é medido pela guia da calçada. A juíza dessa partida de rua geralmente é a dona Cida, que fica na janela pescoçando a nossa vida, ou seu Francisco, o Zé Bedel de rua.

É quase impossível da gente ganhar do “Canalhas F. C.” pela nossa falta de estrutura. Detalhe, o comédia do juíz é o juiz Touro e foi comprado pelos caras. FODEU! Não tem saída.

Nesse jogo vai até rolar uns rolinho, chapeuzinho e até umas cotoveladas na cara.

O nosso jogo é mesmo o mais bonito e emocionante de se ver, mas a lógica é sempre os caras ganharem todas as partidas.

E é osso entender tudo que está acontecendo, e o que vai transmitido pela televisão até o paga pau do Zé Povinho Bueno é pago pelos caras.

Em meio a tudo isso, não é nossa culpa não saber ao certo o que tá acontecendo. E também não é falta de capacidade da nossa parte não entendermos as regras desse jogo, pelo contrário, entendemos tudo e sabemos o quanto tudo isso representa e que ao final dessa partida vai azedar muito o resultado do nosso placar.

Só que os caras tem o dom de distorcer a caminhada certa, e sabemos na prática e na teoria o quanto é difícil bater de frente com jogo que foi criado por eles pra nos aniquilar, nos colocar em cana, e perder todas as partidas da jogada da vida real.

Viagem minha acreditar que um dia essa porra vai mudar. Vai mudar sim e pra pior, com a retirada dos direitos trabalhistas, aumentando o tempo de contribuição do INSS, terceirizando as formas diretas de trabalho, sucateando a saúde, precarizando a educação, colocando a polícia pra oprimir os nossos torcedores, fechando escolas, roubando merenda, passando pano pra quem é culpado e culpando quem é inocente.

Cortam todas as formas que poderíamos ter de ganhar esse jogo. Um jogo que não é pra amadores, que foi criado pra gente perde todas as partidas.

Os caras tem mais de 200 anos de experiência e tradição, tem vários títulos de meteção de louco!

Até a entidade que deveria fiscalizar as regras desse jogo recebe uma quirela por fora, aí é osso bater de frente, né. É osso mas não é impossível, e a história já nos provou isso.

Uns 30 e poucos anos atrás apareceu um “Tiozão” visto como doido por eles, em cima de um caixotinho, falando um bolão de coisas a respeito das regras desse jogo, e que tinha muita coisa errada nessas partidas e que quase ninguém entendia nada, mas as pessoas que estavam lá ouvindo as idéias sabiam que deveriam dar uma atenção maneira para o que ele estava falando.

Primeiro porque era um dos nossos correndo por nós e segundo porque era parça da geral. Daí em diante esse “Tiozão” passou a ser o técnico da gente, até que começamos a ganhar várias partidas e títulos.

Equipamos nosso time pesado, passamos a dar uma atenção maneira pro nosso pessoal. O rango, a estrutura e a vida estava ficando maneira nos 3 primeiros grandes torneios que nós ganhamos – um torneio que acontece a cada 4 anos, pique Mundial de Copa do Mundo mesmo tá ligado – só que veio o 4° torneio que ganhamos os cara… digo “Canalhas F. C.”, perderam a linha com a gente, falaram que tava errado o resultado do placar, que nóis burlamos o título da última final, que aconteceu em outubro de 2014.

Rasgaram o papel dos acordos (que foi atualizado em 88) e tacaram o fodasse no bagulho.

Começaram a fazer uns exames doido tipo anti-doping, alegando um monte de babaquice dos nossos jogadores, e principalmente do nosso técnico.

Mas já era de se esperar e de se imaginar que a preocupação maior do técnico do “Canalhas F. C.” fosse que o mesmo “Tiozão” que fez o nosso time se tornar uma seleção FODA nos últimos tempos voltasse a comandar a nossa equipe em 2018.

Continua na próxima coluna..

Brasil é sim o país das 3 paixões: 1° do futebol, 2° das Minas foda pra caralho e 3° Agora é o país do Batidão, do Funk!

#SimNósPodemosÉAFavelaPrimeiro
#Tiozão2018

Conheça outros colunistas e suas opiniões!

FODA

Qual a relação entre a expressão de gênero e a violência no Carnaval?

Márcio Santilli

Guerras e polarização política bloqueiam avanços na conferência do clima

Colunista NINJA

Vitória de Milei: é preciso compor uma nova canção

Márcio Santilli

Ponto de não retorno

Márcio Santilli

‘Caminho do meio’ para a demarcação de Terras Indígenas

NINJA

24 de Março na Argentina: Tristeza não tem fim

Renata Souza

Um março de lutas pelo clima e pela vida do povo negro

Marielle Ramires

Ecoturismo de Novo Airão ensina soluções possíveis para a economia da floresta em pé

Articulação Nacional de Agroecologia

Organizações de mulheres estimulam diversificação de cultivos

Dríade Aguiar

Não existe 'Duna B'

Movimento Sem Terra

O Caso Marielle e a contaminação das instituições do RJ

Andréia de Jesus

Feministas e Antirracistas: a voz da mulher negra periférica

André Menezes

Pega a visão: Um papo com Edi Rock, dos Racionais MC’s

FODA

A potência da Cannabis Medicinal no Sertão do Vale do São Francisco

Movimento Sem Terra

É problema de governo, camarada