Dia 08/12 foi dia do Orgulho PAN! E por aí muita gente ainda não entendeu ou se confunde ou tá tirando a gente de otárie. Por isso, escrevi aqui um pouco sobre os mitos que já ouvi por aí sobre pansexuais e panromânticos.

É uma grande honra dividir e aliviar um pouco da sua dor e levar suas palavras para frente.

É o momento onde a mais alta casta política não pode ignorar mulheres pobres, nordestinas, interioranas e hoje, de mais de 100 etnias. É um momento de florescer as margaridas. É um momento para minha tia e minha avó.

O que querem as mulheres indígenas? E mais importante, quem quer escutá-las?

Racismo, homofobia e invisibilidade são empurradas para trás quando Emicida, Pabllo e Majur se encontram para cantar AmarElo. Esse ano eu não morro.

Esta não é uma carta de juramento. Esta é uma carta de amor a mim mesma, a aceitar minha sexualidade com todas suas complexidades possíveis.

É música pra mina preta, é música pra funkeira, é música pra leitoras de djamilas, é música pra boy desavisado, é música pra maninha branca arrastar a raba no chão, é música pra nós, mulheres que não pedimos desculpas.

15 mulheres marcam de ir a praia. O número por si só chama atenção. Onde vai tanta mulher junta? Porque tanta mulher junta?

Vamos ser honestos: Se você já me viu pessoalmente em algum momento você já reparou na minha bunda.

Sou Dríade. Filha de Maria. Dona de Mim que mereço amar como outra qualquer planeta.