É gestor, pesquisador e professor, com doutorado em audiovisual pela USP . Foi presidente da Spcine, secretário executivo e secretário de políticas culturais do Ministério da Cultura, além de secretário-adjunto da cultura no município de São Paulo.
Bolsonaro enxerga os indígenas com ótica próxima aos antigos colonizadores - que só tinham o Brasil como terra de extração de riquezas minerais para a Metrópole: os índios eram "silvícolas" a espera de trabalho e integração com a "civilização".
Quem acompanha a política cultural brasileira sabe que ela vem de um processo de diálogo, embate e construção, em que convivem pessoas que pensam diferente.
Nas palavras cheias de sabedoria que escutei de um pajé: é preciso tentar “pacificar o branco”, reduzindo sua violência, e usando a melhor ferramenta, que é a cultura.
Não se trata de uma visão nostálgica do cinema, mas de repensar seu papel nos dias de hoje a partir da experiência de implementação e gestão de salas públicas em São Paulo.