Em meio a casos de homofobia na rede social, Grindr, voltada para o encontro de homens gays, divulgou lista e medidas de segurança para usuários.

A rede geosocial Grindr, voltada para o encontro da população LGBT, especificamente homens gays, emitiu um alerta de segurança aos usuários do aplicativo no Brasil, em vista da alarmante quantidade de denúncias sobre ataques homofóbicos registrados depois do resultado do primeiro turno das eleições. Em alguns dos casos assinalados desde o último domingo (08), os agressores atraíram suas vítimas por meio da própria plataforma.

No pop-up direcionado às pessoas cadastradas, o Grindr reconhece o aumento da violência contra LGBTs brasileiros devido às eleições e pede para que os usuários tomem “as medidas necessárias para se manterem seguros essa semana”.

As dicas de segurança são de proteção de identidade, ou seja, cuidados para não dar seus dados para estranhos, senso crítico com fotografias, cautela no compartilhamento do seu endereço, evitar mentiras, procurar contar para amigos quando sair com alguém, e denuncias de casos de violência ou agressões físicas e mentais.

Confira as dicas divulgadas pelo Grindr.

O aplicativo é um um dos mais populares entre os gays de todo o mundo e utiliza a geolocalização para facilitar encontros de pessoas a curta e média distância, à semelhança do Tinder. Além das medidas, o aplicativo também sinalizou sua campanha e acolhimento aos usuários com um banner contra os discursos de ódio.

Berlin, Germany – February 26: In this photo illustration the app of Grindr is displayed on a smartphone on February 26, 2018 in Berlin, Germany. (Photo Illustration by Thomas Trutschel/Photothek via Getty Images)

 

Conheça outros colunistas e suas opiniões!

FODA

Qual a relação entre a expressão de gênero e a violência no Carnaval?

Márcio Santilli

Guerras e polarização política bloqueiam avanços na conferência do clima

Colunista NINJA

Vitória de Milei: é preciso compor uma nova canção

Márcio Santilli

Ponto de não retorno

Márcio Santilli

‘Caminho do meio’ para a demarcação de Terras Indígenas

NINJA

24 de Março na Argentina: Tristeza não tem fim

Renata Souza

Um março de lutas pelo clima e pela vida do povo negro

Marielle Ramires

Ecoturismo de Novo Airão ensina soluções possíveis para a economia da floresta em pé

Articulação Nacional de Agroecologia

Organizações de mulheres estimulam diversificação de cultivos

Dríade Aguiar

Não existe 'Duna B'

Movimento Sem Terra

O Caso Marielle e a contaminação das instituições do RJ

Andréia de Jesus

Feministas e Antirracistas: a voz da mulher negra periférica

André Menezes

Pega a visão: Um papo com Edi Rock, dos Racionais MC’s

FODA

A potência da Cannabis Medicinal no Sertão do Vale do São Francisco

Movimento Sem Terra

É problema de governo, camarada